Por Wanderley `Tico´ Cassolla
No dia 10 de outubro de 1977, juntamente com o Luiz dos Santos Filho, o Luizinho da
LD-Seguros, realizamos uma inesquecível
aventura. Numa excursão de ônibus, organizada pelo corintiano Marcelo Nassif
Avelar, assistimos no Estádio do Morumbi (SP), um dos jogos finais do campeonato
paulista entre Corinthians x Ponte Preta. Uma verdadeira epopéia para nós, uns
quarenta adolescentes. Decorridos quase 36 anos nos encontramos novamente, na
última quinta-feira, para outra façanha.
Destino: Memorial do Corinthians em São
Paulo, acompanhado do Enéas Filho e o Ivanir Antonio dos Reis e ver todas as
conquistas e glórias do alvinegro corintiano.
O MEMORIAL: Inaugurado no
dia 27 de janeiro de 2006, em cerimônia que teve a presença do então presidente da República (e
corintiano) Luis Inácio Lula da Silva, de convidados especiais, antigos ídolos
do clube e torcedores.
Ao entrar no Memorial do Corinthians, localizado no prédio da sede administrativa do Parque São Jorge, deixamos de ser apenas um torcedor e passamos a viver o mundo do futebol profissional. A porta se abriu e, de repente, estamos dentro de um vestiário, de verdade, nos mínimos detalhes, com direito à imagem de São Jorge Guerreiro, recepcionando-nos ao alto; até os trajes usados pelos jogadores estavam ali em exposição: meiões, shorts, camisas, caneleiras, chuteiras, toalhas, sejam eles pendurados nos cabides ou nos respectivos armários.
Nós quatros “devidamente uniformizados”, e prontos para entrar no campo. Antes, porém, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, nos abençoando. E não faltou nenhum detalhe: ao transpor outra porta, a torcida nos esperando com muito entusiasmo e gritos de guerra. Faixas penduradas nas arquibancadas; bandeiras sendo desfraldadas, ouvimos os gritos dos fanáticos torcedores ecoando por todo o estádio. Agora, ali estarrecidos éramos os próprios jogadores em campo, vivendo intensamente a paixão do futebol, como fazem os craques da bola. A viagem continuava... E, revivendo as grandes emoções, três telões gigantes mostravam as defesas, as jogadas, os dribles e também os gols importantes de jogos memoráveis. De repente, nos deparamos com um enorme painel repleto de fotos de equipes corintianas, desde sua fundação em 1910, ano a ano, até os dias atuais. A modernidade, a tecnologia e a interatividade se fazem presente no passado do Corinthians.
Um pouco mais a frente em outro painel, através de um toque nas respectivas fotos, íamos interagindo sobre a carreira dos jogadores mosqueteiros, com direito ao histórico de cada um, em especial dos nossos conterrâneos Waldir Peres e Roberto Carlos. Os heróis que vestiram o manto alvinegro estão devidamente imortalizados, em vários painéis individuais e tamanhos naturais: Biro-Biro, Carlito Tevez, Ronaldo Fenômeno, Basílio, Rivelino, Sócrates, Vladimir, Neto, entre outros. Ou até em caricaturas devidamente autografadas pelos craques. A visita na sala dos troféus foi emocionante. Estávamos ali frente a frente, com as relíquias corintianas conquistadas ao longo dos anos com muito suor e sofrimento. E olha que tem uma quantidade infinita de troféus, impossível contar todos. Alguns merecem registro especial: o troféu Bandeirante do 4º centenário, campeão paulista de 77 (foto), Libertadores 2012 e Campeão Mundial 2000 e 2012 (foto). Para finalizar esse passeio no tempo, uma sala de cinema recordava, através de filmes, os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos. Em seguida uma visita nas dependências do clube, para conhecer as estátuas/ bustos dos ídolos alvinegros: Luizinho, “o pequeno polegar”, Cláudio, “o gerente”, Baltazar, Dr. Sócrates, e até o capacete do tri-campeão Ayrton Senna. Uma visita ao Estádio Alfredo Schuring, o lendário Parque São Jorge e um “passeio no ônibus de 77”, nos levou ao fim desta inimaginável viagem, digna de um verdadeiro bando de loucos, loucos pelo Corinthians.
Ao entrar no Memorial do Corinthians, localizado no prédio da sede administrativa do Parque São Jorge, deixamos de ser apenas um torcedor e passamos a viver o mundo do futebol profissional. A porta se abriu e, de repente, estamos dentro de um vestiário, de verdade, nos mínimos detalhes, com direito à imagem de São Jorge Guerreiro, recepcionando-nos ao alto; até os trajes usados pelos jogadores estavam ali em exposição: meiões, shorts, camisas, caneleiras, chuteiras, toalhas, sejam eles pendurados nos cabides ou nos respectivos armários.
Nós quatros “devidamente uniformizados”, e prontos para entrar no campo. Antes, porém, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, nos abençoando. E não faltou nenhum detalhe: ao transpor outra porta, a torcida nos esperando com muito entusiasmo e gritos de guerra. Faixas penduradas nas arquibancadas; bandeiras sendo desfraldadas, ouvimos os gritos dos fanáticos torcedores ecoando por todo o estádio. Agora, ali estarrecidos éramos os próprios jogadores em campo, vivendo intensamente a paixão do futebol, como fazem os craques da bola. A viagem continuava... E, revivendo as grandes emoções, três telões gigantes mostravam as defesas, as jogadas, os dribles e também os gols importantes de jogos memoráveis. De repente, nos deparamos com um enorme painel repleto de fotos de equipes corintianas, desde sua fundação em 1910, ano a ano, até os dias atuais. A modernidade, a tecnologia e a interatividade se fazem presente no passado do Corinthians.
Um pouco mais a frente em outro painel, através de um toque nas respectivas fotos, íamos interagindo sobre a carreira dos jogadores mosqueteiros, com direito ao histórico de cada um, em especial dos nossos conterrâneos Waldir Peres e Roberto Carlos. Os heróis que vestiram o manto alvinegro estão devidamente imortalizados, em vários painéis individuais e tamanhos naturais: Biro-Biro, Carlito Tevez, Ronaldo Fenômeno, Basílio, Rivelino, Sócrates, Vladimir, Neto, entre outros. Ou até em caricaturas devidamente autografadas pelos craques. A visita na sala dos troféus foi emocionante. Estávamos ali frente a frente, com as relíquias corintianas conquistadas ao longo dos anos com muito suor e sofrimento. E olha que tem uma quantidade infinita de troféus, impossível contar todos. Alguns merecem registro especial: o troféu Bandeirante do 4º centenário, campeão paulista de 77 (foto), Libertadores 2012 e Campeão Mundial 2000 e 2012 (foto). Para finalizar esse passeio no tempo, uma sala de cinema recordava, através de filmes, os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos. Em seguida uma visita nas dependências do clube, para conhecer as estátuas/ bustos dos ídolos alvinegros: Luizinho, “o pequeno polegar”, Cláudio, “o gerente”, Baltazar, Dr. Sócrates, e até o capacete do tri-campeão Ayrton Senna. Uma visita ao Estádio Alfredo Schuring, o lendário Parque São Jorge e um “passeio no ônibus de 77”, nos levou ao fim desta inimaginável viagem, digna de um verdadeiro bando de loucos, loucos pelo Corinthians.
Fonte: Jornal Comarca de Garça