quarta-feira, 13 de março de 2013

SCCP: o milionário-caloteiro


Por blog do Paulinho 


Enquanto a mídia exalta, em letras garrafais, as monumentais entradas de dinheiro no caixa do Corinthians, esquecendo-se, convenientemente, de que todos os clubes do Brasil tiveram acréscimo em proporção semelhante, nem sempre são mostradas as despesas que afligem o caixa alvinegro.
Por vezes, maior do que a receita, fato evidenciado pela não diminuição de sua dívida em sequer um centavo, nas últimas três gestões (duas de Andres Sanches, uma de Mario Gobbi).
Pior do que isso, houve acréscimo acentuado, passando do que antes girava em torno de R$ 60 milhões, para bem mais de R$ 200 milhões, sem contar o que está por vir e o que ainda nem foi contabilizado.
Para se ter uma ideia da atual situação, além dos vexames recentes, como cortes de luz e agua por falta de pagamento, da gestão Andres Sanches, há novos episódios, ocorrendo neste momento, sempre sob a batuta do mesmo diretor financeiro, Raul Corrêa da Silva.
O mais emblemático, pelo descaso e falta de respeito com um jogador que foi até outro dia capitão da equipe de futebol, ocorre com o ex-zagueiro Willian.
Até hoje o Corinthians lhe deve salários e direitos trabalhistas.
Somente este mês, o “capita”, como é conhecido no clube, já esteve duas vezes no Parque São Jorge, e sequer foi recebido.
O clube pode também, nos próximos dias, ser acionado juridicamente por diversos clubes que lhe cobram direitos de formação de alguns dos seus atletas.
O Corinthians finge ignorar as pendências, empurrando com a barriga o que pode virar uma bola de neve jurídica, com não apenas a cobrança do que é devido, mas também de honorários, multas, etc.
É a famosa “malandragem” sem sentido, que parece aliviar o caixa num primeiro instante, mas que depois acaba por impedir o crescimento do clube, que se vê envolto em pendências que já poderiam estar sanadas, além do desgaste desnecessário de imagem.
Se tem realmente o dinheiro que diz ter, basta pagar.
Resta saber se realmente o arroto de Peru não tem como origem uma bela mortadela.