sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Recordar é Viver: "Campo do Garça, um gigante adormecido´






Por Wanderley `Tico´ Cassolla


O editorial da “Comarca” no ultimo dia 2 de agosto focalizou o Estádio Municipal “Frederico Platzeck”, informando da má fase atualmente vivida pela principal praça esportiva de nossa cidade. Resumidamente disse o editorial “prestes a completar o seu cinqüentenário, o Platzeck  depois de interditado, vem sofrendo o desgaste natural do tempo. Está sem o futebol profissional e nem mesmo jogos do amador. Construído a moda antiga, qualquer reforma custará um bom dinheiro a Prefeitura”. E finaliza: O que fazer com o Platzeck? Formular qualquer  resposta é uma tarefa bem complicada”.

Exatamente, é complicado mesmo. O campo está localizado em local privilegiado, numa área central. Hoje, digamos, o gigante está adormecido.
Passados alguns dias recebemos uma bonita foto área do “Platzeck”. Despreocupadamente publicamos numa rede da internet. A repercussão foi grande, acima do esperado, o torcedor garcense anda saudoso daquele bom futebol no “Platzeck” seja no profissional ou no amador.

Foram um total de quase 150 acessos, entre curtidas, comentários e compartilhamentos, principalmente de esportistas, não somente do Brasil, como também do exterior. Dentre os inúmeros comentários resolvemos publicar alguns para saber o que pensa o internauta com relação a nossa principal praça esportiva. Iremos dividir em dois tempos, ou melhor, em dois finais de semana.

Do ex-goleiro José Roberto Moisés: “porque não um poliesportivo com estrutura para jogos diversos”. Do Carlos Neves:  “penso que a única obrigação da prefeitura é reativar o espaço para que possa ser utilizado por nossa comunidade, time de futebol não é prioridade”.
Do Celso Luiz Ramos: “Que saudades dos tempos do Garça FC., onde os grandes empresários e os prefeitos gostavam de futebol e não mediam esforços para manter o time no profissional e a cidade conhecida. Acordem garcenses”.

Já o Arlindo Sadao Sassaqui: “ lembro de quando o Garça FC foi disputar no Parque Antártica, o acesso, naquela época, a divisão especial do futebol paulista. Jogou com o Marília, Saad, Rio Preto e Catanduvense. Apesar de não ter subido, era o orgulho da cidade. Bô, Pedroso, Itamar, Lula e Zé Carlos, são alguns dos jogadores que passaram pelo Garça, além do querido Waldir Peres. Saudades daquele tempo, onde o jogador dava o sangue para honrar seu time”.

Do Antonio Rodolfo Devito: “recuperar o Estádio Frederico Platzeck já. Um apelo da população”. Do repórter Fabiano Oliveira: “liberando o estádio para os clássicos do amadorismo e para a categoria de base que estão sendo formada já fico feliz”. Do Dionísio Ribeiro: “uma pena ver o estádio nessa situação. Tenho muitas e boas recordações”.
Do corintiano Eduardo Davi: “Uma judiação ver o Estádio Frederico Platzeck abandonado e interditado”.

Do Marcos Aurélio Gonçalves: “Para uma cidade que sempre respirou futebol. Joguei muito nele, fazendo preliminares nos jogos do Garça, pelo juniores, campeonatos com a CCE, Sapataria Santo Antonio e Auto Elétrica Coruja” .
Do Tito Marcos Martini: “É isto aí Marcos Aurélio Gonçalves, aquele estádio tem a nossa história, precisa ser utilizado de novo”.

Do Luiz Bidiu Tucilo: “sem contar que tivemos muitos e bons times amadores”.
Do Romildo Couto: “Uma pena ver isto. Quantas tardes de domingo passei neste local, muitas alegrias”.    

No outro flagrante, início da década de 70, recordando os bons tempos do futebol na cidade, um “Platzeck” vivo e lotado de torcedores, casa cheia.