sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Recordar é Viver: "Campo do Garça, um gigante adormecido"











Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Hoje voltamos com o “segundo tempo” das mensagens recebidas na net, com relação ao Campo do Garça, fechado (interditado)  há vários anos. O assunto vem rendendo  muitos comentários nos meios esportivos de nossa cidade. A repercussão foi das melhores depois das postagens da semana passada. Choveram de comentários e de todos os tipos. Conforme o prometido vamos publicar alguns dos mais interessantes, que “bombaram” na net.

Do Gumercindo Ticianelli, atualmente  vereador em  Lençóis Paulista: “morei em Garça por 3 anos, onde joguei no Ipiranga. Os times profissionais estão quase todos quebrados. Aqui em Lençóis nem o time tem mais. A solução foi readequar o espaço(campo) para revelar garotos, com o trabalho de escolinhas de futebol. Temos mais de 800 garotos. Taí a idéia. Transformem o nosso Platzeck em centro de escolinhas com trabalho social. Nos finais de semanas jogos do amador, e também intercambio com outras cidades”. Do corintiano Nivaldo Moraes: “quantas cidades ou clubes queriam ter um estádio desse”.
Do Álvaro Miguens, “o Gaúcho”, também ex-jogador do Ipiranga e Garça, hoje residindo em Rondônia: “saudades dessa terra, do campo do Garça, onde fiz grandes amigos. O futebol é vida, não se pode deixar morrer uma paixão”.

Do Paulinho Tavares: “Era muito bom ver o campo lotado, com jogos entre Flamengo x Cavalcante, Vimec x Jafense, times que joguei neste local”.
Do Eneás Carvalho: “um belo estádio, que conheci no ano de 1.984, um dos melhores de toda a região”.  Da Yone Calegaro, esposa do grande Túlio Calegaro: “que campo bonito, hein rapaz”.
Do Ademir “Zequinha” de Lima, ex volante do Induscômio, campeão amador nas temporadas l972/73: “E pensar que joguei aí, grandes recordações”.
Do Mauro da Costa Val, ex-centroavante do Ipiranga, autor do gol do título no ano de 1976, e que está retornando à nossa cidade: “Estou pronto a contribuir, juntamente com outros esportistas garcenses para o ressurgimento do futebol e do Garça, consequentemente com a reativação do Platzeck”.

Num bate papo informal com o Wilson Caroccia, atacante do Guanabara (suíço master), ele acha  que uma área publica daquela fechada em local privilegiado não combina. E sugere: como o espaço é grande, o entorno poderia ser revitalizado,  com  pistas para caminhadas, praças, etc, enfim um local bem iluminado e com muito  lazer para a comunidade.

Finalizando deixamos o melhor recado postado, do vereador Paulo André Faneco: “Já foi contratado um projeto de reforma e adequação do estádio para que este possa ser reaberto, uma vez que se encontra interditado pelo Ministério Público por questões de segurança. Em relação ao Garça FC, sem dúvida todos gostaríamos de tê-lo novamente em atividade, mas os tempos são outros e sem investidores é impossível que o time seja retomado. 

Afinal, o poder público não poderia jamais pagar salários de jogadores, não é mesmo? De qualquer forma, vez ou outra surgem “interessados” na retomada do time, mas infelizmente ficam apenas nas na conversa. Sendo pé no chão, acredito que o ideal é recuperar o estádio e utilizá-lo para o campeonato amador e para projetos nas categorias de base. Pois de “picaretas” é melhor mantermos distância, não é mesmo”. Sem dúvida alguma a melhor noticia foi esta. Por isto acreditamos que o “pontapé” inicial foi dado e o campo seja entregue novamente a população. Veja dois flagrantes da história do “Platzeck”: quando começava a ser construído, no ano de 1965, e depois do ano de 1978, após o término das instalações dos refletores. Por último o portão principal de entrada.