Fiz essa analogia para deixar aqui a minha lamentação pelo fato do fim de semana não termos futebol em Garça. E devido a um ato inexplicável, brutal, sem sentido, violento, enfim, covarde ao extremo.
Estou falando da agressão sofrida pelo árbitro Paulo Francielio, que causou uma grande comoção e uniu ainda mais os árbitros e mesários que, de uma forma corretíssima, optaram em não atuar mais nos campeonatos oficiais do município (futsal, master e suíço). Pelo menos por enquanto!
Agora somos obrigados a passar o fim de semana, período mágico para todos nós que acompanhamos o futebol garcense, sem os jogos, sem as cornetadas, sem encontrar os amigos. Enfim, uma situação, no mínimo, que faz aflorar a nossa ira, principalmente pelo fato ocorrido no último domingo, um dos mais tristes - senão o mais triste - de toda a historia do futebol planaltino.
Fica a dúvida se continuaremos os campeonatos da temporada ou se a interrupção, a princípio momentânea, será estendida por um prazo indeterminado. Independentemente do que os árbitros venham decidir, sempre terão o apoio deste blogueiro.
Enquanto isso, torcemos para a recuperação do amigo Paulo, principalmente a psicológica que sempre é mais difícil e complicada. Que a intervenção cirúrgica em seu braço fraturado em dois ossos (rádio e ulna), seja repleta de sucesso e que o pós-operatório seja bem sereno.
Quem sabe depois de tudo isso, os árbitros e mesários venham a ter o verdadeiro valor que merecem reconhecido. É tão difícil assim entender que, sem eles, não há campeonatos?
Esses que só criticam, xingam, ofendem, humilham e até agridem, deveriam agora serem os responsáveis por ir a campo e atuar como árbitros. Para eles mostrarem a todos nós, como se apita um jogo de futebol. Se eles fazem tudo isso é sinal que todos que então atuavam estavam errados e, se tem essa opinião, basta apresentarem como deve ser feita uma arbitragem de futebol para serem imitados, já que são os `professores de Deus´.
Simples assim!
