terça-feira, 20 de setembro de 2022

JJD se reuniu para apreciar recurso de atleta do Art Elétrica

 

No sentido horário: Adalberto Vargas, Fábio Bonassa, Netto Gamba, membros da J.J.D., o presidente daquele órgão judicante, Dr. Rafael Cittá e Márcio da Silva Viana, o Marreta

Aconteceu nesta terça-feira (20) no Paço Municipal, a tão aguardada reunião da Junta de Justiça Desportiva, para julgamento do recurso impetrado pelo atleta Márcio da Silva Viana, o Marreta, do Art Elétrica. 

Como se recorda, no último dia 11/09, quando do jogo envolvendo Art Elétrica x Flamengo, pelas quartas de final do suíço garcense, ocorreu uma grande confusão, que terminou com uma brutal e gravíssima agressão ao árbitro Paulo Francielio. Três atletas foram citados em súmula como agressores. Um deles, Márcio da Silva Viana, foi o único que entrou com recurso, alegando não ter participado do triste fato que manchou a temporada/22 do suíço.

Foram arroladas seis testemunhas, que deram o seu depoimento à Junta, cujos membros fizeram alguns questionamentos. Nestes, surgiram várias divergências, que chamaram a atenção daqueles que acompanharam a reunião.

De concreto, cinco deles afirmaram que Marreta não participou da agressão, sendo que, de forma até surpreendente pra todos, uma testemunha chegou a apontar outro atleta como participante do fato - teria chutado o árbitro no chão - e não Marreta. Isso incitará a SEJEL a abrir um procedimento futuro, para apurar o fato, visto que tal jogador do Art Elétrica não havia sido citado anteriormente.

Uma das testemunhas alegou que, apesar de não ter visto Marreta, o identificou pela número da camisa, 9. Entre os depoentes, dois integrantes do quadro de árbitros da SEJEL, dois atletas de times que disputam o suíço e que assistiam a partida, além de de um técnico de equipe integrante da modalidade e mais um cidadão que acompanhava o jogo.

Chamou a atenção o fato de nenhum atleta do Art Elétrica, com exceção do autor do recurso, ter comparecido ou convocado como testemunha de defesa. 

Uma coisa em comum: todos apontaram os outros dois nomes, Edilson Alves de Lima (Bibe) e Cláudio Medeiros (Cabeça), como agressores do árbitro, com o primeiro sendo o autor do chute que causou a fratura dos ossos do braço de Paulo Francielio (rádio e ulna) e, por conseguinte, a intervenção cirúrgica para correção.

Marreta

Márcio foi o último a ser ouvido. Citando que disputa o campeonato pela primeira vez - é de Júlio Mesquita - afirmou que ficou de costas para a briga. Segundo o atleta, ele foi cobrar o agressor do chute, Bibe, dizendo que foi uma `covardia o que ele havia feito, pois o cara estava caído no chão´. 

Acrescentou que o atleta Adriano (Lourenço, zagueiro da equipe), chegou a deitar em cima do árbitro, para impedir qualquer tipo de agressão ao mesmo. Disse ainda que nem sabia como o árbitro caiu no chão, apesar de estar em campo, próximo do lance. Mas afirmou em alto e bom som que ouviu o barulho de quando Bibe chutou o árbitro no chão.

Márcio fez questão de frisar que sua esposa acompanhava a partida e que `não participei de nenhuma agressão´. Até falou que "Em uma foto do Blog do Marcão, eu apareço de longe, apenas observando".

Após os relatos, a J.J.D. se reuniu às portas fechadas e divulgou que o resultado do julgamento será oficializado no transcorrer da semana.