sábado, 20 de setembro de 2025

Recordar é Viver: "Um grande nome do futebol amador que chega aos 70 anos"

 

Tico Cassolla e Spigolon


Spigolon sendo entrevistado pelo repórter José Henrique, da Rádio Clube de Garça, quando defendia o glorioso Frigus

Por Wanderley `Tico´ Cassolla

José Spigolon, ex-meio campista, o aniversariante da semana, que acabou de fazer 70 anos, completados no ultimo dia 13 de setembro, foi um grande nome do futebol amador garcense.

Nascido na cidade de Torrinha/SP, chegou em Garça, juntamente com seus familiares, com apenas cinco anos de idade, para não sair mais. E no futebol garcense teve uma linda trajetória, digna de um campeão. Tudo começou na antiga Vila Manolo (atual José Ribeiro), quando juntamente com a garotada da época, corria descalço atrás da bola.

Sempre se destacando dos demais, foi descoberto pelo saudoso técnico Juvenal "Barbeiro", que viu nele um grande potencial. A partir daí em todo time que dirigia, fazia questão de o levar junto. O Spigolon atuava como um verdadeiro curinga no meio de campo, desde volante, meia direita ou meia esquerda. Tinha muita vitalidade e vigor físico, era incansável ali na "meiuca". Se despontou mais como volante, jaqueta 5, aquele marcador, no primeiro combate, que dava aquela cobertura para toda a zaga.

Spigolon no grande time do Serenata, campeão da Copa Lions/Taça Cidade de Garça em 1973. Em pé da esquerda para direita: Plinio Dias (treinador), Mario Campos Novos, Osni, Picova, Rôla Cassolla, Zé Walter, Dadi, Professor Baracat e Toninho Marques, do Lions Clube; Agachados: Tonho Nego, Ditinho Marcola, Spigolon, Cláudio, Tiguinha, Edilio e Sr. Martins, do Lions Clube 


Spigolon no Frigus, campeão amador na temporada de 1977; Em pé, da esquerda para direita: Zezão Marqueli, Ditinho Marcola, Du Pessoa, Nenê, Rogério, Betão, Polaco e Juvenal "Barbeiro" (treinador);Agachados: Natal, Spigolon, Tonho Nêgo, Natalino e Vardinho

Por isto teve uma carreira vitoriosa: com apenas 13 anos já estava no aspirante do Bangu, depois jogou no Barol, Araceli, Casa Ipiranga, Frigus, Serenata, Flamengo e Guanabara. Não teve uma carreira longa, "pendurou as chuteiras" ainda cedo, por volta dos 30 anos, devido às atividades profissionais.

Poderia ainda tentar o futebol suíço, mas analisou bem, e viu que era uma modalidade diferente, onde prevalecia mais a força física, muito contato e pouca técnica. Do futebol ainda guarda na memoria os bons tempos que vivenciou "correndo atrás da bola" nos gramados, época de um futebol amador forte, com bastantes times, e dos muitos amigos que fez ao longo dos anos.

Atualmente continua ligado no futebol, procurando assistir o máximo de jogos possível na televisão, seja em qualquer campeonato, do Brasileirão ou do exterior. Não deixa, é claro, de acompanhar o time do coração, o glorioso Palmeiras. Seus ídolos no futebol: Ademir da Guia e Roberto Rivelino, dois excepcionais jogadores, que estão entre os melhores de todos os tempos no futebol brasileiro. O José Spigolon, jogou muita bola, colecionou muitos títulos, deixando seu nome marcado na história do futebol garcense.