Por Wanderley `Tico´ Cassolla
A poucos dias da Copa das Confederações, a
seleção brasileira ainda não emplacou.
Seja formada só com jogadores que atuam no Brasil ou com os “famosos e consagrados” que jogam
no exterior a nossa seleção está devendo um melhor futebol digno de um pentacampeão
mundial. Tanto é verdade que no último ranking da FIFA, passou a ocupar 19ª posição, na pior classificação de sua
história. A lista segue liderada pela
Espanha, que soma 1.538 pontos e aparece imediatamente à frente de Alemanha
(1.428) e Argentina (1.292). Croácia (1.191) e Portugal (1.163) completam as
cinco primeiras colocações. Além da Argentina, o Brasil, com 909 pontos, está
atrás de outras três seleções sul-americanas: Colômbia (6ª), Equador (10º) e
Uruguai (17º). Também
puderas, desde o ano de 2.009 a seleção brasileira não vence uma seleção do
alto escalão. A última vitoria em cima de “um grande” foi na Argentina, por 3 a
1. Depois só derrotas e algumas vitórias nada convincentes contra as seleções
coadjuvantes da FIFA. Pelo jeito a seleção canarinho vai ter que
rebolar muito. E pensar que no ano que vem ainda teremos a Copa do Mundo em
nosso País. E os torcedores querem ver a “amarelinha” tremulando no lugar mais
alto do pódio.
Você sabia que a camisa amarela foi escolhida por
sorteio? Tudo aconteceu no ano de 1.951, depois do Brasil perder no ano
anterior, a Copa do Mundo em pleno Maracanã, a ser batido pelo Uruguai, por 2 a
1, no fatídico 16 de julho de 1950. Vale lembrar que um simples empate e a Taça
Jules Rimet seria nossa. Essa grande mudança, acompanhada do calção azul, acabou trazendo consequências boas para o
Brasil, que passou a ser vencedor e ficar conhecido mundialmente como a
“seleção canarinho. A estréia do novo uniforme foi no dia 06/04/1.952, na vitória sobre o México por 2 a 0. Curiosamente
no primeiro titulo mundial (Suécia – 1958), o Brasil jogou com a camisa azul, tudo porque a
Suécia jogava de amarelo também. No improviso mudou a cor do uniforme para
azul, e segundo o chefe da deleção, Paulo Machado de Carvalho, o “Marechal da
vitória’, numa homenagem ao manto sagrado de Nossa Senhora Aparecida.
Agora voltando as camisas brancas, elas foram
utilizadas pela seleção nas três primeiras Copas do Mundo (Uruguai, Itália e França).
E também nos vários jogos, até porque a
seleção brasileira sempre foi requisitada para disputar amistosos e ou torneios
não oficiais.
E o Adão Nunes Dornelles, foi um dos craques que teve a honra de vestir
a jaqueta branca de nossa seleção. Adãozinho mesmo não tendo nascido cá na
terrinha, era tido e havido como um garcense por adoção. Adãozinho viveu aqui grande
parte de sua vida depois que largou o futebol.
Integrou o elenco da Copa de 1950, época que estava no Internacional de Porto Alegre. Disputou
3 jogos, com uma vitória, uma derrota e um empate, entre os anos de 1947 a
1950. Veja o Brasil de camisa branca, da esquerda para direita: Adãozinho,
Augusto, Cláudio, Carlyle, Nena, Borracha, Rui, Milton Medeiros, Noronha,
Danilo Alvim e Chico. Na outra histórica foto: Adãozinho, Carlyle, Nena e o goleiro Borracha. Adãozinho faleceu no ano de 1.991, foi casado
com a D. Manoela e deixou os filhos Airton, Hamilton e Niltinho.
Fonte: Jornal Comarca de Garça