Por blog do Paulinho
Pressionado por gente do Governo ligada ao ex-presidente Lula, especialistas reuniram-se com diretores da CAIXA sob a responsabilidade de viabilizar de qualquer maneira R$ 400 milhões de empréstimo ao Corinthians.
Informaram que a tentativa no BNDES realmente não será nada fácil, pelo quadro atual, e que a alternativa mais viável, e rápida, seria um acordo direto entre a instituição e o Corinthians.
Haveria, porém, a necessidade de ação conjunta entre as partes para que algumas exigências sejam flexibilizadas, embora não se saiba ainda como agir no que diz respeito às garantias bancárias de pagamento.
Existe, nesse quesito, um impasse entre o clube e a Odebrecht.
Com o patrimônio comprometido por penhoras, o Corinthians estuda oferecer em garantia percentuais de seus recebíveis futuros, descontando-se o necessário para a manutenção dos compromissos do clube.
Ou seja, quase nada, levando-se em consideração os últimos balanços, em que a dívida, ano a ano, só aumenta.
Além disso, em recente aditamento de contrato para a continuidade das obras, até agora bancadas pela Odebrecht, o clube já havia cedido o que pretende repassar à CAIXA.
Rendas, naming rights, utilização da marca, etc.
A grande questão é que se a construtora abrir mão desses direitos, sabe que a chance de reaver o que já foi investido são mínimas, e, se o banco, em caso de acordo, aceita-las, infringirá todas as normas do bom senso, e também as do mercado, numa ação de favorecimento tão imoral quanto os intermediários que iniciaram tal conversa.
Vale lembrar do último resultado da ação conjunta entre CAIXA e Corinthians, viabilizada pelos de sempre, que está travada na Justiça por indícios claros de irregularidades com o dinheiro público.
