Por Blog do Paulinho
Dentre as dívidas assumidas, mas ainda não pagas, pelo Corinthians na construção do “Fielzão” estão os dois empréstimos “ponte” realizados pela ODEBRECHT e supostamente utilizados na execução da obra.
R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, com Santander e Banco do Brasil.
Acrescidos a estes valores estão mais R$ 120 milhões referentes a duas multas de R$ 60 milhões pelo fato do Corinthians não ter honrado clausula contratual que dava prazo ao clube de cobrir o montante emprestado em até 30 dias.
Um total de R$ 370 milhões que, com o acréscimo de juros e correções ultrapassam os R$ 400 milhões.
O prazo máximo para o Corinthians quitar a pendência, sob pena das obras serem paralisadas, findava em 31 de agosto, último, razão pela qual o clube solicitou adiamento, contando, claro, com a entrada do dinheiro do BNDES.
Ou seja, se o empréstimo saísse, o discurso de que metade dos custos da obra estaria garantido cai por terra, com os valores sendo utilizados apenas para quitar um percentual mínimo do empreendimento.
Para piorar a situação, o empréstimo do BNDES parece ter subido no telhado, e a nova data de pagamento, 26 de setembro, definida em Assembleia Geral Extraordinária da Arena Itaquera S/A, do último dia 31 de julho, está há duas semanas de ser findada.