O
mercado continua agitado na primeira semana de 2017. O Palmeiras – deve renovar
com a Crefisa e a Inter-ITA já liberou Felipe Melo - se aproxima do
lateral-direito Samuel Xavier, do Sport, enquanto o Corinthians fechou com o
atacante Kazim, ex-Coritiba. O São Paulo, que viu Michel Bastos acertar com o
Verdão, ganhou Cícero, por dois anos, com o Fluminense ainda pagando 30% dos
salários do meio-campista.
De Rodrigo Mattos, blogueiro do UOL: “Quando
decidiram fazer seus estádios, Palmeiras e Corinthians adotaram modelos de
negócios completamente diferentes. Houve uma longa discussão sobre quem teria a melhor fórmula Passados dois anos das arenas em
funcionamento, o clube alviverde teve uma vantagem de cerca de R$ 150 milhões
em renda sobre o rival, de acordo com levantamento do blog. No modelo
escolhido, o Corinthians decidiu criar uma estrutura de empresas para financiar
a construção de seu estádio com empréstimo do BNDES e incentivo fiscal. Depois,
ainda usou dinheiro da Odebrecht. As rendas da arena seriam todas destinadas ao
pagamento desta conta, o que tirava a renda do clube com bilheteria. Hoje, a
perspectiva é de que se alongue o pagamento da dívida por pelo menos 20 anos.”
“Já o Palmeiras fechou uma parceria com a W/Torre
pela qual cedida o estádio e o terreno por 30 anos. A construtora realizava
toda arena e cedia as rendas de bilheteria para o clube, ficando com o direito
de exploração para shows e outros eventos. Levantamento nas contas do fundo
Arena Imobiliário e nas bilheterias do clube mostra que o estádio corintiano
teve uma arrecadação em torno de pelo menos R$ 147,5 milhões em dois anos e
meio de funcionamento. Pelas contas do fundo, foram R$ 119,3 milhões até o meio
de 2016. As bilheterias corintianas somadas no segundo semestre foram de R$
28,2 milhões.”
“No mesmo período, o Palmeiras deve registrar
receita um pouco superior com o Allianz Parque. Em 2015, descreveu R$ 87,2
milhões em arrecadação com jogos em seu balanço. Não há um número total fechado
para 2016 já que o balanço não se encerrou. Mas as receitas de bilheteria do
ano foram de R$ 59,6 milhões. Ou seja, o total chega a pelo menos R$ 146,8
milhões. Esse número certamente será maior já que o Palmeiras tem direito a um
percentual pequeno da renda de eventos e de naming rights. Feitas as contas, em
dois anos com os estádios novos, o Palmeiras teve uma vantagem de cerca de R$
150 milhões em seus cofres sobre o rival o que se reflete na situação
financeira dos dois clubes. E pelo cenário atual isso deve perdurar.”
“Como deve prolongar a dívida com o BNDES por 20
anos, e tem outros débitos com a Odebrecht, o Corinthians pode ficar duas
décadas sem bilheteria. A situação se agrava porque há a dívida privada, pela
falta de venda de naming rights e de negociação da maior parte dos CIDs. Assim,
é difícil dizer quando de fato o clube conseguirá cobrir o R$ 1,1 bilhão do
custo do estádio. No cenário mais otimista, de pagamento do débito corintiano
em 20 anos, a escolha do modelo de negócios de estádios representará
uma diferença de R$ 1,5 bilhão em favor do Palmeiras sobre o rival em neste
período. E, em 10 anos mais, o próprio Palmeiras terá seu estádio
integralmente. Ou seja, não há dúvida hoje de quem fez o melhor negócio.”
Mais uma vinda de um blogueiro, agora do José
Roberto Malia: “O senador pitbull
Romário engordou a poupança em mais R$ 6 milhões. Após anos de muita briga na
Justiça, o ex-jogador e o Flamengo assinaram acordo de paz. Por conta de uma
velha dívida, o clube rubro-negro vinha pagando R$ 190 mil mensais a Romário,
com reajuste anual. A última parcela do carnê das ‘Casas Romário’ iria vencer
apenas em 2022. Toma lá, dá cá, e as partes chegaram a R$ 12 milhões para
liquidar a fatura. Mas o Baixinho, imbuído em espírito natalino, deu 50% de
desconto e bateu o martelo: R$ 6 milhões à vista. Ano passado, o Flamengo havia
quitado outra dívida com o ex-jogador, no valor de R$ 4,5 milhões. Romário
também recebeu R$ 4 milhões do Vasco em 2015. O time de São Januário ainda lhe
deve mais R$ 4 milhões.”
Você se lembra do ex-tricolor Jorge Wágner. Após
passagens por vários clubes, ele se acertou com o Fluminense de Feira de
Santana, para disputar o campeonato baiano. O jogador, no auge de seus 38 anos,
atendeu a pedidos de seu pai, velho torcedor daquela agremiação. Aliás, JW é natural
daquela aprazível localidade.
O atacante do Atlético Nacional, Borja, ganhou a disputa com
Gabriel Jesus pelo título de ‘Rei da América’, do jornal ‘El País’, do Uruguai.
Novo reforço do Palmeiras, Guerra ficou em terceiro lugar. Entre os treinadores,
Reinaldo Rueda, também do time colombiano, superou Tite. Borja e Rueda foram
campeões da Libertadores.
Fonte: Jornal Comarca de Garça