Por Wanderley `Tico´ Cassolla
A cidade que já anda meio que abalada, um
tanto quanto assustada, devido à pandemia do Coronavírus, ficou um pouco mais triste
com falecimento, no último dia 28 de março, da Dona Terezinha Barganian, a maior
cestobolista da história de Garça. Uma esportista nata, idolatrada em nossa
comunidade. Dona Terezinha foi também professora de Educação Física, era
querida e admirada por todas as suas alunas. Não tem quem não gostava dela.
Para mim e vários esportistas ela é considerada a “Pelé” da bola ao cesto
(basquetebol) garcense. Um dom divino. Tinha tudo para seguir carreira, mas o
destino assim não quis, apesar de ter recebido vários convites.
Dificilmente
teremos uma jogadora igual ou no nível dela. Como bem disse o palmeirense Marco
Morais, “Ela possuía uma técnica apurada, raça contagiante e uma dedicação
envolvente pela modalidade. A medida que foi crescendo, sempre se destacava nas
equipes formadas em nossa cidade. Dessa maneira, disputou várias edições dos
Regionais e dos Jogos Abertos do Interior, os principais eventos à época. E
conseguiu a proeza de ser campeã 11 vezes consecutivamente nos Jogos Regionais
da Alta Paulista, sempre defendendo a sua querida Garça”. Poderíamos escrever
ainda muito, mas achamos melhor reproduzir algumas das mensagens que amigos,
fãs e admiradores, postaram na net.
Do Francisco Folcato “Obrigado
Terezinha,que por tantas alegrias você nos deu através do basquete. A cada roubada
de bola, cada cesta que fazia. Era alegria para todos nós”. Eduardo Davi “Os ídolos como
ela deveriam ser eternos”. Silvana de Almeida: “Uma perda da nossa história
garcense”. José Carlos Zagati: “Realmente jogava muito. Uma pessoa muito
querida. Está com Deus”. Genésio Gonçalves: “Bati muitas palmas
para ela. Grande atleta”. Laércio Zanini: “Uma pessoa que marcou com destaque
sua vida garcense”. Maria Helena Vollet: “Como os domingos era bom quando uma
galera e eu jogávamos basquete. Obrigada por momentos bons que nos
proporcionou”. Renato Miranda Galvão: “Simplesmente Obrigado. Jogou muito”. Beth
Tercioti Gonçalves: “Que professora maravilhosa você foi. Muito carinho por
você”. Vera Lúcia Gonçalves: “Foi minha professora. Aliás uma das melhores na
sua área”. Luiz Gonzaga Conessa: “Agora irá fazer
grandes cestas junto com o Poderoso”. Cláudio Vicente: “Obrigado pelo que fez
para o esporte garcense”. Anete Rodrigues Gomes: “Professora querida e
companheira de quadra”. Letterio Santoro: “Sempre atenciosa. Viva na glória sem
fim, depois de provar as pequenas glórias passageiras no esporte”. Douglas
Alves Moreira: “Campeã da bola ao cesto garcense e do interior”. Ludgério
Rodrigues dos Santos: “uUma figura carismática em Garça”. Evarzinho
Martins Filho: “Lenda do basketball garcense”. Nilson Bastos Bento: “Triste. O jogo acabou. E você, Terezinha, brilhou. Garça agradece
por tanto talento e dedicação, por tantas glórias e alegrias nas quadras e na
vida. Receba nosso aplauso derradeiro. Vá em paz”.
Recordamos uma das grandes
equipes da bola ao cesto do Garça Tênis Clube, em preparativo para disputar os
Jogos Regionais, nos anos 60. Em pé da esquerda para direita: Célia Casagrande,
Cláudia, Sônia Delfino, Sônia Casagrande e Terezinha Barganian; agachadas: Soninha,
Lurdinha e Marê. Na outra foto com a jaqueta 7, na espera do repórter João Alexandre Colombani, da Rádio Clube de Garça,
entrevistando a jogadora Soninha.