sábado, 18 de abril de 2020

Uma historia que aconteceu há 26 anos no futebol amador


O Rebelo, integrante do Campeonato Amador de 1994. E que campanha, hein? Em pé (esq. p/ dir.): Zemá, Clau, César, Bertão, Trapa e Gílson; agachados (mesma ordem): Mané, Joãozinho, Ricardinho, Pellate e Diguinho.
O ano é 1994.
O Campeonato Amador garcense vivendo o `mata-mata´, fase de quartas de final, com uma das séries envolvendo o então favorito Ouro Verde, contra o Rebelo, do presidente Marcílio Nascimento - depois a competição não terminou devido ao fato da Justiça Comum ter sido acionada.
Na primeira partida, vitória do Ouro Verde, que só deixaria de se classificar, cado perdesse no tempo normal e na prorrogação do segundo confronto. Foi aí que tudo aconteceu!
De uma forma que ninguém acreditou, o Rebelo saiu vencendo, com um gol de Diguinho, na cobrança de falta do meio da rua, do lado direito do ataque da equipe. Quem assistia à partida garante: ele foi cruzar, mas errou o chute e a bola entrou.
O 1º tempo terminou assim. Na etapa complementar, apesar da incrível pressão do Ouro Verde, o Rebelo aguentou bravamente, segurando a vitória, 1 x 0, forçando a realização da prorrogação.
No tempo extra, o Rebelo conseguiu fazer 2 x 1. Com o jogo caminhando para o fim, Emílio subiu de cabeça e ia marcando o gol de empate, que levaria a equipe às semifinais. Porém, milagrosamente, com a ponta do pé esquerdo, novamente ele, Diguinho, tirou a bola em cima da linha, garantindo a suada e inesquecível vitória.

Emoção
Figura importante no Rebelo, o então zagueiro Zemá, conhecido pelo vigor físico, velocidade e habilidade no apoio ao ataque, lembra como se fosse hoje o confronto. Inclusive nós recebemos um vídeo dele, com uma dose extra de empolgação misturada com saudosismo, que fazemos questão de publicar abaixo: