Numa reunião da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente do município de São Paulo, discutia-se sobre conceder ou não terreno da Prefeitura a um determinado investidor.
E, principalmente, em caso de concessão que metodologia deveria ser adotada para evitar possíveis golpes contra a cidade.
O vereador Paulo Frange (PTB), ao exigir rigidez na conduta do processo, em meio a seu discurso, citou o Corinthians como exemplo a não ser seguido de concessão.
Escancarou ainda acerto de R$ 10 milhões para que o clube pudesse obter de volta o terreno de Itaquera, que havia sido tomado por descumprimento da Lei nº 18.622, datada de 09 de setembro de 1988, que lhe havia retirado a concessão.
Confira abaixo:
“(…) nesta Casa, na CPI em que trabalhamos em 2012, presidida pelo nobre Vereador Arselino Tatto, havia a mesma coisa para o Corinthians, lá em Itaquera: havia prazo de 10 anos para iniciar e entregar pronto o estádio, na década de 80.
Não cumpriu.
Veio aqui o Presidente (Andres Sanches), não cumpriu em nada.
Eles descumpriram e instalaram ainda um estacionamento pago naquele local.
Não pode.
E nós, integrantes da Comissão, entregamos ao Prefeito e ao Procurador Marrey.
Tomaram a área do Corinthians.
Ficou no Ministério Público por muitos anos.
Só hoje há o estádio lá, porque foi feito um Termo de Ajuste de Conduta e o Corinthians foi multado e pagou 10 milhões por ter descumprido as cláusulas da lei de concessão, e aquele terreno foi retomado.”