Com a filha Thaís, em rodada do futebol suíço master |
As suas primeiras participações em equipes
de competição aconteceram no final dos anos 70, quando disputava os certames
juvenis que eram realizados no Rebelão. No futebol amador teve grande destaque,
bem como no futebol profissional, onde defendeu o Garça FC e o Noroeste de
Bauru. Após passagem pelo futebol suíço, chegou ao máster, onde joga pelo atual
campeão municipal, o Salec. O nosso `Destaque Esportivo´ da semana é Rinaldo
Antonio Parreira, o Dinho, atleta de grande contribuição ao futebol de nossa
cidade.
Sua historia teve início em 1979, no
inesquecível Rebelão. Lá defendeu Holanda, Corintinha e Flamengo. No ano
seguinte, começou a defender o rubro-negro nas competições amadoras, em sua
primeira incursão nos gramados garcenses. Foram quatro temporadas de muita
dedicação ao time do técnico Betão Aguiar e com uma curiosidade: sempre jogando
ao lado de seu irmão, o meio-campista Tuca.
Após duas temporadas de GFC, Dinho retornou
ao futebol amador, defendendo o Vimec. “O Piúza me convidou e gostei muito de
jogar na equipe dele”, recorda, demonstrando muito respeito ao saudoso amigo,
ex-atleta e ex-dirigente esportivo de muito sucesso, grande comandante do time
de vila Manolo nos anos 80.
Retornou ao Flamengo, quando em 1987 se
consagrou como artilheiro do Campeonato Amador garcense, time onde iniciará
como lateral-esquerdo. Anos depois, jogou ainda pelo Cavalcante, “Foi naquele
Campeonato que não terminou”, referindo-se à temporada de 1994, quando o Amador
não chegou ao seu final, devido a uma ação na Justiça Comum impetrada pela
Santa Esméria.
Naturalmente `migrou´ para o futebol suíço,
onde defendeu o Juventude, Dinos e o Flamengo “Por quatro ou cinco anos”,
recorda-se, até chegar ao futebol suíço máster.
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Defendendo o Flamengo na decisão da Copa Lions, em 05/05/1980, na inauguração do Toyotão (5º agachado) |
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No Vimec (com a bola) em flagrante do ano de 1986 |
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Com o Flamengo, no municipal de futebol suíço de 2005 (5º em pé) |
No
profissionalismo, defendeu apenas duas equipes: GFC e Noroeste
Há exatos 30 anos, foi formada uma seleção
amadora e dela, escolhidos alguns atletas para o Garça FC, que retornava às
atividades naquele ano. “O Itamar (Bellasalma) me escolheu e fui jogar no Garça
em 1984 e 85”, confirmou Dinho, lateral-esquerdo que integrou uma linha
defensiva que até hoje povoa o imaginário dos torcedores que acompanharam o
`Azulão´ na campanha do vice-campeonato da 3ª divisão, quando o alvi-anil foi
derrotado na decisão pelo Capivariano, em Jaú, na cobrança das penalidades
máximas (Carlos Alberto; Marquinhos, Pilão, Arenghi e Dinho).
Retornou ao Garça para mais duas
temporadas, entre 1988/89, até se transferir para o Noroeste de Bauru, em 1990,
quando disputou o Paulistão. “O técnico era o Norberto Lopes e depois veio o
Dudu”, informou ao Comarca.
Aliás, Dinho Parreira, por mera opção
pessoal, aos 25 anos, encerrou a sua atuação como atleta profissional ao final
daquela temporada. Depois, só jogou no amadorismo garcense.
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Na seleção amadora garcense, anos 80, um passo para o profissionalismo |
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Concedendo entrevista ao então repórter, Antonio Herrera, em sua segunda passagem pelo GFC |
Atualmente
é um dos grandes destaques do Salec no máster
Após defender o Dinos, onde conquistou
todos os títulos possíveis na modalidade, Dinho se transferiu para o Salec,
onde pode ser visto sempre aos sábados à tarde defendendo a equipe que é a
atual campeão municipal e da Taça Cidade de Garça.
Lá ele atua como zagueiro, mas às vezes,
também vai `incomodar´ a defesa adversária, jogando como atacante, quase sempre
deixando a sua marca.
Este é o Dinho Parreira, figura
extremamente afável e educada, muito bem visto por todos e considerado, sem
sombra de dúvidas, um dos grandes atletas da história do futebol garcense.
Com o pai, `seo´ Antonio, e o irmão Tuca, campeão municipal master com o Dinos, em 2011 |
Atualmente defendendo o Salec, campeão da última Taça Cidade de Garça |