Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Como faz todos os anos a
coluna “muda de campo” e fala um pouco de carnaval, a maior festa do povo brasileiro. É hora de recordar um pouco dos antigos
carnavais de Garça, especialmente de salão, quando tudo era alegria e folia.
Outrora nesta época era só carnaval, futebol nem pensar. Os tempos mudaram, tem
bola rolando em plena folia de momo. Uma pena que o carnaval vem perdendo
espaço e sua tradição nos dias atuais, principalmente nas cidades interioranas.
O mundo não para, as
brincadeiras de antigamente, hoje ficaram só na saudade. Um dos motivos sem
sombras de dúvidas é a “internet”, principalmente entre a juventude. Com isto
algumas festas foram sendo relegadas e “jogadas para um segundo plano”. E o
carnaval também sentiu o duro golpe. Carnaval de salão em poucas localidades.
Pelo jeito mesmo o carnaval vai ficar só nas ruas e nas grandes capitais”. Dos poucos mais de 5.500 municípios do Brasil,
uma quantidade bem pequena, calculo que em torno de 10% (se muito) ainda mantém
a tradição.
A festa que era popular,
praticamente ficou elitizada, com muito luxo, glamour, e grana para quem quiser
curtir. Quem gosta só resta ficar em
casa e assistir na tela da TV os desfiles das escolas do Rio de Janeiro e de
São Paulo, e os corsos da Bahia, Pernambuco e outros Estados do Nordeste.
Garça já teve grande bailes
carnavalescos, eram cinco noites de folia.
Clubes completamente lotados e muita animação. Quem não se lembra dos
bailes do Clube Zé do Patrocínio, Kai-Kan, Clube do Garça, do Grêmio e do Tênis
Clube. Sem falar do “Panelão”, que fervia pra tudo quanto é lado de tanta
animação.
Recordando os grandes
carnavais de salão mostramos a famosa banda do “seo” Geraldo se apresentando no
Clube do Garça. O maestro Geraldo aparece a direita da foto tocando saxofone. Nos demais flagrantes, a
alegria dos foliões no salão do Grêmio e no Tênis Clube.
MEMÓRIA GARCENSE: Para quem quiser ver mais fotos dos memoráveis
carnavais de Garça, basta acessar no Facebook, a página “Memória Garcense”,
mantida pelo historiador e corintiano Alex Lecci, cujas fotos aproveitamos na
coluna. Lá você fará uma verdadeira viagem no tempo e ver como era a nossa
querida Garça de antigamente. Vale a pena. “O tempo não para. Só a saudade é
que faz as coisas pararem no tempo”.