terça-feira, 11 de agosto de 2020

Destaque Esportivo: "Nezinho Bonfim, a lenda dinista"


Nezinho Bonfim: uma `lenda´ do futebol suíço garcense, campeão municipal em 2013 e da Copa Lions em 1991/05/06, além de títulos do Torneio Preparatório em 2009; no master, campeão municipal de 2011 e da Copa Lions em 2012/16/19, além do Preparatório em 2009/12
Ele é fundador de uma das equipes mais famosas do futebol suíço e a acompanha há quase 40 anos. Primeiro como um viril zagueiro e depois como treinador e diretor. É impossível não falarmos do Dinos sem o associarmos à figura dedicada de Anézio Urbano Bonfim Sobrinho. Vivenciando todos os estágios da existência do alvirrubro, desde a época romântica do `terrão´, até os dias atuais, Nezinho Bonfim é o nosso `Destaque Esportivo´.
No tempo que o futebol suíço era disputado pelos campos de terra da cidade, onde as equipes tinham que colocar e tirar a rede e riscar o campo, uma sempre marcou presença, com a sua base formada por atletas de vila Salgueiro: o Dinos.
Mas antes de receber esse nome, Nezinho se lembra de outras nomenclaturas que o time teve: “Fomos chamados de XV de Novembro, Madeireira, Serralheria, Farmácia Alvorada, Café Delicioso, Cambalhota e Jabaquara. Mas o nome que pegou mesmo foi Dinos, por causa da Família Dinossauros”, lembra o agora dirigente.
Aliás, se é um período em que Nezinho não esquece é a época dos jogos no `terrão`. “Quando começamos, meu tio Jaime (Garcia) levava café, suco e até pão com manteiga. Nossa, tivemos cada jogo!”, recorda, citando o grande número de jogadores que já envergou o glorioso `manto´ vermelho e branco da equipe.

Essa é do tempo do `terrão´, o Café Delicioso, anos 90; Nezinho, ainda como atleta, é o 6º em pé, da esquerda p/ direita

Essa não pode faltar; Dinos, o primeiro campeão da Copa Lions, suíço/91; Nezinho é o 5º em pé, logo após o seu tio, Carlão Cabeça

Momento inesquecível: o primeiro jogo do Dinos contra o extinto Dinossauros - uma espécia de `segundão´-, em 2012, no futebol suíço
Uma família envolvida com um time de futebol
Em Garça, sempre tivemos famílias envolvidas com equipes de futebol. Não nos esqueçamos das famílias Ramos e Aguiar, entre outros exemplos. Mas podemos inserir neste seleto grupo a família Bonfim.
O envolvimento é tamanho, que vários familiares são vistos acompanhando os confrontos do time. Quando há alguma confraternização, os Bonfims sempre estão presentes, tornando o encontro bem mais alegre e festivo.
Só não pode reuni-los para assistir algum jogo do Palmeiras, ao lado de corinthianos ou são-paulinos, pois aí, não dá certo, tamanho é o fanatismo pelo time de Parque Antárctica. Reza a lenda, que até a matriarca da família, a simpática dna. Ivone, torcedora fervorosa do São Paulo, já teria sido `convidada´ a se `retirar` do local onde os filhos assistiam pela TV a um clássico frente ao Palmeiras, após ter comemorado um gol do time do Morumbi.

Nezinho, dna. Ivone, Orlandinho e Ricardo Bonfim: família unida em torno do time de futebol

Dinos master, campeão municipal em 2011
Qual o segredo para se manter em atividade pelo mesmo time por quase 40 anos?
A ligação de Nezinho Bonfim com o Dinos é tanta, que ele está há 38 anos ininterruptos, junto com a equipe. Durante este tempo, passou por momentos felizes, como também, por decepções, sentimentos comuns a quem atua no meio esportivo.
O respeito por ele é tanto, que ele, literalmente, ninguém ousa dizer que ele não é sinônimo de Dinos. 
E a resposta para a pergunta da manchete é muito simples: simplicidade, humildade, engajamento, respeito e um verdadeiro dom em ser um dos maiores dirigentes de todos os tempos do futebol de Garça.

Nezinho não se esqueceu de agradecer a todos que o ajudaram na manutenção do time nestas décadas de atividades

Uma dupla de grande contribuição ao futebol suíço garcense: Orlandinho e Nezinho Bonfim

Nezinho em rodada do futebol suíço, ao lado de mais dois colaboradores: Delei e Pepê Tiarim