Tico Cassolla: um artilheiro que merece todas as homenagens |
Nas inúmeras páginas dedicadas ao futebol amador garcense, uma merece um carinho especial: a que fala sobre Tico Cassolla.
Ele foi artilheiro máximo do Amador em 11 edições do certame mais tradicional da cidade. Há 47 anos, faturou o seu primeiro troféu de goleador, pelo seu time do coração, o Clube Atlético Ipiranga, aos 16 anos de idade. Surgia ali um ícone esportivo.
Foi campeão com o alvirrubro nos anos de 1976/79/93, além de comemorar o título amador com o rubro-negro, em 1987/88.
Na “Taça Cidade de Garça” ajudou o Ipiranga a ser campeão em várias oportunidades, sendo as mais marcante na inauguração do “Toyotão” em 1980, quando marcou os 3 gols na vitória sobre o Flamengo, 3 a 1, e em 1989, anotando o gol do título no último minuto da prorrogação, contra o Vimec. Disciplinado, orgulha-se de nunca ter sido expulso ou tomado cartão amarelo durante a sua marcante participação no campeonato amador.
Nunca ninguém conseguirá ultrapassar a marca de 62 gols marcados em 1990, quando ganhou a “chuteira de ouro”, oferecida pelo então presidente da CCE, Galdino de Almeida Barros.
Ao encerrar a carreira no amadorismo, deixou uma lacuna que nunca mais será preenchida. Por razões óbvias.
Tico, campeão amador invicto com o Ipiranga, em 1979, para muitos, uma das melhores equipes de todos os tempos |
Com o amigo, Betão Aguiar, foi bicampeão em 1987/88, jogando pelo Flamengo |
O encontro de dois ícones esportivos: Tico Cassolla e o ex-árbitro, Moisés Rodrigues de Santana |
Tico e Lourenço Sebastião, massagista que também fez historia no futebol amador |
Tico Cassolla e o papel decisivo no desenvolvimento do futebol suíço
O futebol suíço começou a crescer no início dos anos 80, com os campeonatos disputados no `terrão´. Com o surgimento de várias times, tornou-se necessária uma melhor organização, para que as competições acontecessem sem sobressaltos.
Foi aí que uma `trinca´ formada por Galdino de Almeida Barros, Antonio Tertuliano `Túlio´ Calegaro e Wanderley Marcos `Tico´ Cassolla, passou a comandar a modalidade, que vivia momentos de efervescência, com grande aceitação junto à comunidade esportiva.
Tabelas, regulamentos, julgamento de atletas, escalas de jogos e arbitragem, tudo era feito pela comissão, que se notabilizou pela correção e competência. Era o tempo em que as próprias equipes riscavam os campos, colocavam e tiraram as redes. E tudo funcionava da melhor forma possível.
Foi a partir dali que o suíço cresceu e tomou a proporção atual. Com grande colaboração de Tico Cassolla.
Uma foto clássica: Tico e os saudosos Galdino e Túlio, durante sessão de julgamentos do futebol suíço na época do `terrão´ |
Colunista consagrado, é apaixonado pela historia esportiva da cidade
Há mais de duas décadas, Tico Cassolla é o responsável pela coluna mais conhecida da cidade: Recordar é Viver. O espaço é dedicado, na maioria das vezes, a acontecimentos históricos do esporte garcense.
Muito ligado à historia do GFC, Tico Cassolla, atleta do Azulão nos anos 70 e 80, também faz questão de sempre divulgar os assuntos referentes ao alvi-anil, contando curiosidades e nunca se esquecendo de deixar viva na memória dos garcenses, a trajetória do time, que deixou de existir em 2004.
Com esses predicados incontestáveis, Tico Cassola, um corinthiano bem-humorado, humilde, de fino trato com o semelhante, com todo merecimento, é o nosso `Destaque Esportivo´.
Tico, ao lado de Osmar Silvestre, defendendo o GFC em 1976 |
Mais um ex-atleta do GFC: o saudoso Rogerinho |
No Garça FC, no jogo que fez parte da Loteria Esportiva há 44 anos; adivinha quem fez um dos gols na vitória por 2 x 1? |