segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Destaque Esportivo: "Quem falou que o futebol garcense não teve o seu `lorde´?"



Luis Cabreira Nunes, o Cabreirinha
Ele é tido como um dos jogadores mais técnicos de todos os tempos do futebol amador de Garça. Cometendo poucas faltas e sempre dando um `toque de classe´ por onde passou, também cativou uma legião de amigos e admiradores devido ao seu jeito `boa praça´. Você vai conhecer um pouco mais da história de Luiz Cabreira Nunes, o Cabreirinha, que, por cerca de quatro décadas abrilhantou os campos garcenses com a sua elegância e educação.
Atuando no meio-campo, Cabreira começou a se despontar na primeira metade da década de 70, quando defendeu o Rodoviário, equipe muito conhecida à época.
Sempre mantendo uma impressionante regularidade, chamou a atenção de vários `grandes´ que disputavam a várzea garcense naquela década. Acabou defendendo Frigus, Banespa, Casa Ipiranga, Salec e Ipiranga, antes de chegar ao Flamengo, já na década seguinte, onde conquistou grandes títulos com a camisa rubro-negra.
Por mais que tentássemos tirar algumas informações, sobre melhores jogadores e times, sempre muito polido, Cabreira, educadamente, preferiu `passar´ a resposta, afirmando que “Nossa, Garça sempre teve grandes times e ótimos jogadores. Fica difícil para qualquer um responder essa daí”.


Um flagrante do início de sua trajetória, no Rodoviário, em 1974 (2º agachado)

No Banespa, o último agachado, vice-campeão da Copa Lions em 1978

O inesquecível time do Salec também teve Cabreira em seus quadros, em 1980 (6º agachado)

No Flamengo, ao lado de Betão Aguiar, faturou muitos títulos

Num flagrante de 1989, sendo premiado pelo então radialista, Marco Antonio Morais
Um ciclo natural: passagem pelo `terrão´
Após cumprir anos no futebol amador, Cabreira partiu para um novo desafio, muito comum à época: o futebol suíço no `terrão´. Foi quando começou a defender o Kosminho, por onde ficou por vários anos.
Ele fez questão de citar que estava no elenco da equipe que faturou o histórico título de 1995, o último certame antes do Conj. Pol. Manoel G. Chagas.


No Kosminho, atuou em várias temporadas do futebol suíço
No máster, tornou-se campeão em 2013
Provando que, além de um jogador técnico como poucos, também é um `pé-quente´, Cabreira se tornou campeão no máster do ano passado, atuando pelo Salec.
Antes daquele vitoriosa agremiação, ainda jogou pelo extinto Flamengo e Dinos. Atualmente, prefere apenas acompanhar as partidas e dedicar mais tempo à família.

Pelo Salec, sagrou-se campeão master em 2013

Atualmente pode ser visto ao lado do filho Luis Paulo, prestigiando os jogos do master e futebol suíço