O
Brasil vai abrir a Copa do Mundo enfrentando a perigosa Croácia, nesta quinta,
às 17 horas, no Itaquerão, em São Paulo. Felipão terá força máxima, com as
últimas experiências tendo sido feitas nos jogos frente o Panamá e Sérvia
(vitória por 1 x 0, no Morumbi, com gol de Fred). A seleção não perde em solo
nacional há 12 anos, tendo sido realizados no período, 37 jogos. México, no dia
17, em Fortaleza e Camarões, seis dias depois em Brasília, serão os outros
confrontos do Brasil na primeira fase.
Conhecido
roteiro turístico europeu, a Croácia, tornou-se independente em 1991 –
pertencia à Iugoslávia, bem como Sérvia, Eslovênia, Montenegro, Bósnia e
Macedônia. Tendo como moeda oficial a Kuna, a `Hrvatska´ na linguagem croata,
possui mais de mil ilhas, além de 600 kms de costa, sendo destaque ainda em
nível mundial no handebol, polo aquático e basquetebol masculino. Sua capital é
Zagreb, cidade com cerca de um milhão de habitantes.
A
equipe de uniforme mais chamativo do Mundial teve como melhor participação até
hoje, o terceiro lugar na Copa de 1998, na França, onde Davor Suker, atual
presidente da Federação de Futebol do país, consagrou-se como o artilheiro
máximo, após marcar seis gols. A Croácia já enfrentou o Brasil numa Copa, em
2006, na Alemanha, na primeira fase, quando perdeu por 1 x 0, gol de Kaká.
Nas
eliminatórias europeias, classificou-se em segundo lugar em seu grupo, ficando
atrás da Bélgica, com cinco vitórias, dois empates e três derrotas, somando 17
pontos, três à frente da Sérvia. Na repescagem, empatou com a Islândia, fora de
casa, 0 x 0, vencendo na volta, 2 x 0. Modric (Real Madri) e Mandzukic (de
saída do Bayern) são os principais nomes, sendo que o segundo está fora, pois
cumprirá automática. Na sequência do Grupo A, os croatas, do pouco amistoso
técnico Niko Kovac, enfrentará Camarões, em Manaus, no dia 18, fechando a sua
participação diante do México, cinco dias depois, no Recife. Como curiosidade,
a Croácia tem em seu elenco dois jogadores brasileiros naturalizados: Sammir e
o atacante Eduardo Silva. E os próprios jogadores determinaram: 25% da premiação
destinada ao time no Mundial, será doado pelos atletas às vítimas das enchentes
no país.
Uma
curiosidade que cerca a Copa do Mundo no Brasil. Fábio Capello (Rússia) e Oscar
Tabarez (Uruguai) são os técnicos mais idosos? São seguidos por Roy Hodgson
(Inglaterra) e Volker Finke (Camarões), com 66. Felipão é o quinto, com 65
anos. O mais jovem treinador do Mundial é o francês Sabri Lamouchi, 42, que
dirige a Costa do Marfim, onde atuam Didier Drogba e Yaya Touré.
O
Brasil é o único do mundo a ter participado das 19 copas anteriores, também é
único com cinco títulos, sendo que três deles, contaram com a presença de Pelé,
grande recordista no quesito. Ronaldo é o maior artilheiro, com 15 gols, porém,
podendo ser ultrapassado por Miroslav Klose, da seleção alemã, que soma 14. Na
história dos mundiais, a Hungria é o time que aplicou a maior goleada: 10 x 1,
sobre El Salvador, na Espanha, em 1982, enquanto a partida que mais gols teve
(12), foi entre Áustria e Suíça, em 1954, com a vitória austríaca, 7 x 5.
Hakan
Sukur, da Turquia, foi o autor do gol mais rápido na história das copas, aos 11
segundos, em 2002, diante da Coréia do Sul. O alemão Lothar Matthaus é o atleta
que mais partidas disputou em mundiais: 25 ao total. O francês Just Fontaine,
na Suécia, em 1958, marcou 13 vezes, sendo o recordista absoluto numa única
edição. Por sua vez, Oleg Salenko, da Rússia, em 94, marcou cinco gols num
mesmo jogo, - contra Camarões – sendo o recordista máximo. Com 42 anos, na Copa
dos EUA, em 1994, Roger Milla se tornou o atleta mais velho a disputar uma
partida, quando Camarões enfrentou a Rússia, enquanto Norman Whiteside, em
1982, na Espanha, aos 17 anos, é o mais jovem da história a atuar num jogo de
Copa, quando a sua seleção, a Irlanda do Norte, enfrentou a Iugoslávia.
Fonte: Jornal Comarca de Garça