segunda-feira, 9 de junho de 2014

Coluna Bate Pronto (10/06)




O Brasil vai abrir a Copa do Mundo enfrentando a perigosa Croácia, nesta quinta, às 17 horas, no Itaquerão, em São Paulo. Felipão terá força máxima, com as últimas experiências tendo sido feitas nos jogos frente o Panamá e Sérvia (vitória por 1 x 0, no Morumbi, com gol de Fred). A seleção não perde em solo nacional há 12 anos, tendo sido realizados no período, 37 jogos. México, no dia 17, em Fortaleza e Camarões, seis dias depois em Brasília, serão os outros confrontos do Brasil na primeira fase.

Conhecido roteiro turístico europeu, a Croácia, tornou-se independente em 1991 – pertencia à Iugoslávia, bem como Sérvia, Eslovênia, Montenegro, Bósnia e Macedônia. Tendo como moeda oficial a Kuna, a `Hrvatska´ na linguagem croata, possui mais de mil ilhas, além de 600 kms de costa, sendo destaque ainda em nível mundial no handebol, polo aquático e basquetebol masculino. Sua capital é Zagreb, cidade com cerca de um milhão de habitantes.

A equipe de uniforme mais chamativo do Mundial teve como melhor participação até hoje, o terceiro lugar na Copa de 1998, na França, onde Davor Suker, atual presidente da Federação de Futebol do país, consagrou-se como o artilheiro máximo, após marcar seis gols. A Croácia já enfrentou o Brasil numa Copa, em 2006, na Alemanha, na primeira fase, quando perdeu por 1 x 0, gol de Kaká.

Nas eliminatórias europeias, classificou-se em segundo lugar em seu grupo, ficando atrás da Bélgica, com cinco vitórias, dois empates e três derrotas, somando 17 pontos, três à frente da Sérvia. Na repescagem, empatou com a Islândia, fora de casa, 0 x 0, vencendo na volta, 2 x 0. Modric (Real Madri) e Mandzukic (de saída do Bayern) são os principais nomes, sendo que o segundo está fora, pois cumprirá automática. Na sequência do Grupo A, os croatas, do pouco amistoso técnico Niko Kovac, enfrentará Camarões, em Manaus, no dia 18, fechando a sua participação diante do México, cinco dias depois, no Recife. Como curiosidade, a Croácia tem em seu elenco dois jogadores brasileiros naturalizados: Sammir e o atacante Eduardo Silva. E os próprios jogadores determinaram: 25% da premiação destinada ao time no Mundial, será doado pelos atletas às vítimas das enchentes no país.

Uma curiosidade que cerca a Copa do Mundo no Brasil. Fábio Capello (Rússia) e Oscar Tabarez (Uruguai) são os técnicos mais idosos? São seguidos por Roy Hodgson (Inglaterra) e Volker Finke (Camarões), com 66. Felipão é o quinto, com 65 anos. O mais jovem treinador do Mundial é o francês Sabri Lamouchi, 42, que dirige a Costa do Marfim, onde atuam Didier Drogba e Yaya Touré.

O Brasil é o único do mundo a ter participado das 19 copas anteriores, também é único com cinco títulos, sendo que três deles, contaram com a presença de Pelé, grande recordista no quesito. Ronaldo é o maior artilheiro, com 15 gols, porém, podendo ser ultrapassado por Miroslav Klose, da seleção alemã, que soma 14. Na história dos mundiais, a Hungria é o time que aplicou a maior goleada: 10 x 1, sobre El Salvador, na Espanha, em 1982, enquanto a partida que mais gols teve (12), foi entre Áustria e Suíça, em 1954, com a vitória austríaca, 7 x 5.

Hakan Sukur, da Turquia, foi o autor do gol mais rápido na história das copas, aos 11 segundos, em 2002, diante da Coréia do Sul. O alemão Lothar Matthaus é o atleta que mais partidas disputou em mundiais: 25 ao total. O francês Just Fontaine, na Suécia, em 1958, marcou 13 vezes, sendo o recordista absoluto numa única edição. Por sua vez, Oleg Salenko, da Rússia, em 94, marcou cinco gols num mesmo jogo, - contra Camarões – sendo o recordista máximo. Com 42 anos, na Copa dos EUA, em 1994, Roger Milla se tornou o atleta mais velho a disputar uma partida, quando Camarões enfrentou a Rússia, enquanto Norman Whiteside, em 1982, na Espanha, aos 17 anos, é o mais jovem da história a atuar num jogo de Copa, quando a sua seleção, a Irlanda do Norte, enfrentou a Iugoslávia.

Morreu, vítima de um acidente aéreo no interior de Goiás, o ex-atacante Fernandão, aos 36 anos, na madrugada do sábado. Revelado pelo Goiás, viveu o ápice da carreira no Internacional, onde foi o capitão durante a conquista do título mundial de 2006. Também jogou pelos franceses, Toulouse e Olimpique de Marseille, além de passagem pelo futebol do Qatar e São Paulo FC. Fernandão – único dos cinco ocupantes a ser encontrado com vida, porém, falecendo a caminho do hospital - sofreu o acidente em Aruanã. Retornava de um acampamento numa das praias do rio Araguaia. Ele atuaria como comentarista na Copa do Mundo, pelos canais ESPN. Deixou mulher e dois filhos.

Fonte: Jornal Comarca de Garça