sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Recordar é Viver: um ano de muita movimentação esportiva






Por Wanderley Marcos `Tico´ Cassolla 

O ano de 2.012 está chegando ao fim. Mais uma etapa vencida. Bem ou mal estamos conseguindo “vencê-lo”. E temos mais é que comemorar mesmo. Afinal de contas era para o mundo ter acabado no ultimo dia 21. A previsão do calendário Maia foi bola fora e continuamos aí, firme na luta diária, esperando ansiosamente 2.013.
No âmbito esportivo a cidade teve um ano de intensa  movimentação. Várias competições foram promovidas pela SEJEL, agregando milhares de esportistas. Ponto positivo: recorde no números de medalhas conquistadas nos Jogos Regionais de Dracena. Ponto negativo: a decisão do Campeonato Amador, cuja partida final entre Flamengo x Cruzeiro não terminou, devido a uma confusão generalizada, com o Flamengo sendo apontado campeão no “Tapetão”.  Ponto de desafio: sediar os Jogos Regionais em nossa cidade, no próximo mês de julho.
De outro lado a coluna manteve a sua proposta de resgatar os  grandes times e atletas de outrora de Garça. Dentre as 51 publicadas duas “bombaram”, sobre  o Rabudinho e o Osni, jogadores  que marcaram época nas décadas de 60/70. 
O Inocêncio Martins, que ficou famoso com o apelido de “Rabudinho”,  jogou no Paulistinha, Mercado, Rebelo, Serenata e o Ramos. No suíço, defendeu o time do Bradesco e o Expressinho RCG. Dono de um futebol “clássico”, era comparado ao Ademir da Guia. Sua especialidade era armar jogadas e colocar os companheiros na cara do gol.  Seus gols (não muitos) foram de rara beleza. Daí o porque de seu curioso apelido “Rabudinho”, que no linguajar do futebol é o jogador que tem habilidade ou mesmo sorte para fazer jogadas de efeitos e marcar gols impossíveis.
Recordamos o Bradesco, do início dos anos 70, onde o Rabudinho era o principal destaque. Em pé da esquerda para direita: Jair Galvão de Oliveira, Adalberto Carneiro, Sergio Cabreira Nunes, Kleber Fagotti, Osvald Herédia, Lourival Carreteiro e Rui Pinheiro; Agachados: José Valdo Madeira, Roberto Garcia, Armando Leal de Oliveira, Laerte, Abílio Roberto Sasso e  Rabudinho.
O “guapo” Osni  Antonio Ramos surgiu na época que a cidade possuía uma ótima safra de goleiros: Zé Roberto Cabrini, Jorge do Prata, João Luiz Zancopé, Adalberto, Palmital, Turcão, Buzega, Serginho Zancopé, Zé Carlos, Chola, Tico Venuto, Osni, Zé Roberto Moisés, Paulo Beibe, Manoel, Navarro e tantos outros. O Osni começou no infantil do Botafogo, do técnico Egídio, e foi campeão no ano de 1963. Dentre os principais times jogou no Internacional, Ferroviária, Induscômio, Frigus, Serenata, SASP e o Flamengo. 
Recordamos o Internacional, do ano de 1969. Em pé da esquerda para direita: Ednalvo, Osni, Mitsuo, João Bosco, Broginho e Reinaldo Portelinha; Agachados: Jeferson, Aurélio, Tonhá, Manoel Pereira e Sasso. Osni faleceu no último mês de maio na cidade de São Sebastião, litoral norte paulista.
Um Feliz 2.013!!!  

Fonte: Jornal Comarca de Garça