Nélson Caporaline Neto, um dos `heróis´ que atuou no Amador/12 |
O fato já causou muitas dificuldades para a SEJEL no ano recém-terminado. No Amador, o clima de guerra, a pressão exagerada e em muitos casos, ofensas e ameaças, fizeram com que alguns árbitros simplesmente abandonassem o quadro da Secretaria.
O ano foi tão complicado que, em muitos jogos, simplesmente o árbitro atuou com apenas um assistente, pois não havia ninguém para auxiliá-lo numa das laterais. Foi necessária a antecipação de alguns jogos para o sábado, a fim de que os mesmos árbitros que estivessem em campo naquele dia, pudessem retornar no domingo, pois não havia uma quantidade disponível na escala. E quando algum pedia dispensa, por motivo pessoal ou profissional, a situação ficava caótica!!!
Pela primeira vez nos últimos anos, quando dos Jogos Regionais, o Amador teve que ser paralisado, pois não havia árbitro disponível, já que dois deles estavam na delegação que representou Garça em Dracena. Sem dúvida, é um problema e dos grandes, que tem se agravado nos últimos anos, principalmente pela postura de alguns dirigentes e atletas que insistem que a pressão e a ameaça, por vezes até a agressão, é o caminho mais fácil para a vitória.
No futsal, a fase de classificação foi extremamente tranquila. Porém, ao começar o `mata-mata´ o `bicho pegou´, a ponto da competição ficar paralisada por quase 30 dias. Precisou o diretor da Juventude e Lazer da SEJEL, prof. Cássio L. Zancopé, ao lado de Diego Barbosa dos Santos, retornar à atividade, para que os jogos terminassem, pois, em determinados confrontos, o mesmo clima pesado foi verificado, a ponto da dupla de árbitros ter que deixar o ginásio João Gonzáles escoltada pela viatura da PM. Uma vergonha!!!
Será quando os causadores de confusão terão a consciência de que, sem os árbitros amadores, não existem competições???