Francisco Ferreira, o Chicão |
Francisco Ferreira, o Chicão, é nascido em
Gália em 1950. Sua família se mudou para Garça quando ele tinha 7 anos de
idade, de onde nunca mais saiu.
No início da década de 70, começou a atuar
na várzea garcense como um esforçado atleta. Mas, uma séria contusão no joelho
em 1974, fez com que Chicão abreviasse a sua curtíssima carreira nos gramados
de nossa cidade. Nascia ali mais um integrante do quadro de árbitros, que
exerceu a sua função com extrema dedicação.
“Fiz um curso de arbitragem de seis meses,
em Ourinhos e comecei a atuar como árbitro e assistente a partir de 1976.
Fiquei `nessa vida´ até 2011, pois a idade chegou”, comentou o sempre
sorridente Chicão, explicando o motivo do encerramento de sua trajetória.
Atualmente, o nosso `Destaque Esportivo´
pode ser visto em todos os jogos do Amigos, no futebol suíço, equipe
classificada às quartas de finais do municipal e onde atua o seu genro,
Ricardo. Aposentado, após anos atuando como segurança em bancos, Chicão também
é muito solicitado em festas e eventos, onde demonstra toda a sua versatilidade
como exímio churrasqueiro. E dos bons!
Chicão, o 3º em pé, da esquerda para direita, no time da Guarda Municipal, em 1973; o último em pé é o saudoso irmão dele, Aparecido Ferreira, o Maloca, que também atuou na arbitragem garcense |
Com o genro Ricardo, acompanhando mais um jogo do Amigos, no futebol suíço |
Chicão, num flagrante de sua atividade após a merecida aposentadoria: churrasqueiro muito solicitado para festas e eventos |
“Tudo
era bem mais organizado”
Foi inevitável durante a conversa que o
`Comarca´ teve com Chicão, uma comparação através dos tempos, sobre o estágio
do futebol garcense.
“Eu atuei muito no Amador e naquele tempo
tudo era bem mais organizado do que hoje. O comandante era bem mais rigoroso e
o futebol bem mais técnico”, avaliou, com uma grande dose de saudosismo.
“O Amador chegou a ter 22 times. Era tudo
muito diferente. Não tinha essa não de pagar jogador para ir à beira do campo.
O jogador até insistia para poder jogar”, finalizou.
Um trio inesquecível: Rafael, Moisés Santana e Francisco Ferreira |
Chicão: "Era tudo diferente quando comecei" |
“Os
primeiros anos da década de 80 foram fantásticos”
Indagado sobre a sua longa história no
amadorismo, Chicão não se furtou em cravar: “A década de 80 foi fantástica!!!”.
Ele fazia referência aos grandes times
daquela época, que protagonizaram jogos inesquecíveis e decisões memoráveis.
Para ele, foram os melhores anos em que atuou em nossa várzea.
Com sorriso fácil, respeito ao semelhante e
muito afável no contato, Francisco Ferreira realmente merece estar no seleto
grupo que contribuiu, com sobras, para a história do futebol garcense.
Geraldo Alves dos Santos, Moisés R. de Santana, Francisco Ferreira e Wálter `Palmital´ Garcia, no Campeonato Amador de 1982 |
Chicão, numa de suas últimas atuações, em 2011, no Módulo Esportivo, em vila Manolo |