quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Dúvida esclarecida: SEJEL continuará arcando com a arbitragem


Tião Galego confirmou a informação que vai aliviar sobremaneira os times garcenses de futebol
Nos primeiros dias de 2016, uma informação extra-oficial ventilada nos bastidores do futebol garcense causou uma grande apreensão: os times teriam que arcar com as despesas de arbitragem, pois a SEJEL deixaria de recolher as mesmas.
Algumas equipes tomaram frente e logo anunciaram que nestes moldes, não participariam da temporada de competições oficiais. Outros começaram a pensar como fariam para levantar tais valores - algo em torno de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil no suíço, por exemplo. Mas toda essa preocupação acabou dizimada nesta quarta-feira, após anúncio do secretário de Esportes, Sebastião T. Galego. Ele confirmou que tudo continuará da mesma forma, ou seja, a Secretaria seguirá patrocinando os valores da arbitragem nos certames mais tradicionais do município (amador, master, suíço e futsal).
"Estive reunido com o chefe do Executivo e ele nos atendeu prontamente em nosso pleito, demonstrando muita sensibilidade e ao mesmo tempo apoio ao futebol garcense", comentou Galego, após encontro com o prefeito José Alcides Faneco.
Desta maneira, todas as agremiações podem se programar normalmente, pois, felizmente, não se confirmou o fato da arbitragem ser recolhida pelos próprios participantes dos respectivos certames.

Décadas
A oficialização de que a Municipalidade continuará pagando as despesas de arbitragem nos campeonatos de futebol em Garça, confirma a continuidade de um fato que ocorre há 33 anos. Desde a longínqua temporada de 1983, todos os custos são de responsabilidade da PMG. A última vez que a arbitragem teve que ser paga pelos próprios times foi em 1982, pois naquele ano, não houve acordo e a Prefeitura se recusou a arcar com os custos.
Mas, para não ficar sem competição, as equipes amadoras realizaram uma competição que foi denominada `Taça Cidade de Garça´ - não confundir com a Copa Lions -, com o Flamengo sendo o campeão após vitória na decisão sobre a Garcafé, 3 x 1. Na ocasião, o suíço ainda era realizado no `terrão´, com organização independente, e não existiam os certames master e de futsal, que se chamava `futebol de salão´.