Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Como todos sabem, o Garça
Futebol Clube foi fundado no dia 15 de fevereiro de 1.965. O primeiro presidente
foi Antonio Alexandre Marques. No início, o Azulão participava de
competições amadoras organizadas pela Federação Paulista de Futebol. Mas aos
poucos foi se preparando, até que entrou definitivamente no futebol
profissional, isto em meados de 1968.
Não demorou muito tempo e o
Garça já era temido e respeitado pelos adversários. O auge veio no início dos
anos 70, e prosseguiu nas temporadas de
1972/73. Na época o presidente era João Bento. Como todo time pequeno do interior
paulista foi passando por crises, e
momentaneamente fechou as portas, no final da década de 70. Mas voltou com tudo no ano
de 1.984, graças aos esforços e empenho do presidente Antonio “Biga” Marangão
(foto)”.
Logo de cara um time forte e
competitivo. Os resultados foram imediatos: vice-campeão da 3ª Divisão em
1.984, vice-campeão da série B1-B em 1.995. Em 1.996, terminou como terceiro
colocado da Série Bl-A, o que valeu a ascensão à Série A-3, uma espécie de
terceira divisão do Estado. Os vice-campeonatos conquistados em 1.984/95 e a
terceira colocação em 96, valeram ascensão à divisão superior. Neste período o
Garça viveu grandes momentos, e quando jogava o Estádio Municipal “Frederico
Platzeck” ficava lotado de torcedores. Bons momentos que jamais serão esquecidos.
A coluna faz uma pequena
homenagem ao ex-presidente Antonio “Biga” Marangão, que fez história e entrou para a história do
Garça Futebol Clube. Ele foi de mascote a presidente de um time profissional.
Desde pequeno gostava de ver o Garça jogar. Assim é que foi mascote do Garça
EC. na década de 50. Sempre falava que
admirava os craques do passado, Altamiro Gomes, Carlito, Paraguaio, Ceci,
Liquinho, e tantos outros. Quando chegou a presidência (ano de 1.984) realizou
o sonho de infância. E fez do Garça um time vencedor. Trouxe o Ademir da Guia,
o maior ídolo da historia do Palmeiras, para disputar um amistoso noturno pelo Garça.
Paralelamente sempre colaborou com o esporte amador. Numa ocasião forneceu o uniforme
para todos os times que participaram do campeonato rural. No futebol amador
citadino doou aos campeões prêmios que iam desde terreno a motos. Com seu jeito
simples dificilmente negava algo para uma pessoa quando o assunto era futebol.
Ele vestiu a camisa do Garça e de Garça, literalmente. Veja uma das formações
do Garça, do ano de 1.984. Em pé da esquerda para direita: Antonio “Biga”
Marangão, Barbosa, Botinha, Mamela,
Dinho Parreira, Osmar Tanajura, Julião, Arenghi e Jair Montemor; agachados:
Tiana, João Luiz, Gaúcho, Reginaldo, Canhoto e Zé Luiz (massagista).