sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Estilos antagônicos marcam o duelo de treinadores na final do suíço


Magaiver, o `sossego´ em pessoa

Maravilha: calma e tranquilidade excessiva no comando do Vimec

Nezinho Bonfim: o difícil é ele ficar quieto durante a partida
Eles são calmos, tranquilos e nunca `perdem a esportiva´. Comandam o Vimec e se tornaram os técnicos mais vitoriosos do futebol suíço em todos os tempos. Estamos falando da dupla Maravilha/Magaiver, que comanda o Vimec durante a fase mais vencedora da equipe.
Aliás, eles são tão avessos aos gestos espalhafatosos e gritos, que, com o `jogo pegando fogo´ na semifinal frente ao Independente, limitavam-se a comentar: “Se o time não colocar a cabeça no lugar, não vai ter jeito”. O `verde-limão´ atacando nos 15 minutos finais da prorrogação, pressionando e chutando bola na trave e eles agindo da mesma forma, impassíveis, exalando tranquilidade. Estes são Maravilha e Magaiver, os responsáveis pelo Vimec, que chega à decisão pelo quinto ano consecutivo.
Do outro lado estará um personagem de comportamento totalmente contrário. Sempre com a emoção à frente da razão, gritando e gesticulando com os seus comandados a todo instante, Nezinho Bonfim é uma das figuras mais conhecidas do suíço. Vindo de uma família onde o futebol é assunto obrigatório, ele se mostra muito feliz com a campanha de sua equipe, que, em alguns momentos da fase de classificação, sequer tinha atletas para colocar em campo. Não foram raras as vezes que jogadores contundidos `colaboraram´ para que se chegasse ao número necessário para adentrar ao gramado. Mas tudo foi superado e o aguerrido time que está em atividade desde 1982, chegou a mais uma decisão.
O detalhe curioso nesta disputa particular e que os três personagens foram escolhidos em 2010, como os melhores técnicos da modalidade, havendo grande respeito entre eles.
Quem será que levará a melhor e soltará o grito de `campeão´ no próximo dia 29?