Após reunião realizada hoje pela manhã (17), o secretário da Juventude, Esportes e Lazer, Manoel Mascarenhas (foto), confirmou que o jogo inicial da série entre Os Kome Keto BM/Paulinho Drink’s/Tintas & Tintas e Carrossel/R. Afonso está marcado para esta terça-feira, 20 horas, no ginásio João Gonzáles.
Ele lembrou que algumas medidas serão tomadas visando o espetáculo dentro da quadra e dos torcedores nas arquibancadas. “Já tomamos a decisão de que, caso a situação se repita, imediatamente abriremos um Boletim de Ocorrência contra quem soltar a bomba. O elemento terá que prestar contas à Justiça, com base em resolução da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Mas temos certeza que a situação não se repetirá e teremos um belo jogo de futsal”, finalizou.
“Lamentamos muito o adiamento mas uma posição firme teria que ser tomada”
Aborrecido com a transferência da partida, o titular da Secretaria da Juventude, Esportes e Lazer lamentou muito a atitude tomada, “Que não poderia ser adiada em nome do bom espetáculo”.
Ele lembrou que chegou a conversar com uma pessoa ligada ao time do Os Kome Keto, que soltou a bomba logo na porta de entrada do ginásio. Como resposta ouviu “Que isso é uma várzea (sic!)”, com o elemento simplesmente não dando ouvidos. Jogadores da equipe foram avisados sobre o problema e que, caso o fato se repetisse, a partida não se realizaria. “Mas nada disso adiantou”, disse.
O mais interessante são os argumentos utilizados pelo time, que, repetindo a informação, avisou pelo Facebook que as bombas estavam compradas, dando uma cristalina demonstração de premeditação para o degradante ato, até por que famílias estavam no João Gonzáles, com crianças pequenas, que foram ao local para presenciar um jogo de futsal e acabaram vivenciando uma situação totalmente desagradável, com a potência das bombas fazendo um barulho ensurdecedor no João Gonzáles. Um dos questionamentos do Os Kome Keto foi o seguinte: “Porque nos jogos do antigo time de futsal da cidade eram permitidos fogos e agora não?”. Se não bastasse a desajustada comparação, talvez estas mesmas pessoas não saibam diferenciar o que é uma bomba potente dentro de um local fechado e com grande público, de uma bateria de rojões que sempre era solta quando da entrada do time à quadra. Ou alguém se lembra de bombas dentro do ginásio em partidas pela Liga Futsal, Campeonato do Interior, Campeonato Paulista, Campeonato do Interior, Copa Record ou Copa TV Tem?