sexta-feira, 13 de abril de 2012

Suíço master homenageou esportistas



Por Wanderley 'Tico' Cassolla
A SEJEL, está acertando em cheio ao homenagear ex-esportistas nos campeonatos que vem promovendo, dando o nome deles nos troféus dos campeões. Com certeza uma forma de se lembrar das pessoas,  que de uma forma ou outra, sempre colaboraram com o esporte citadino, seja no profissional ou amador.
Ainda no último sábado tivemos a oportunidade de ver a emoção que sentiram estes ilustres esportistas: Haroldo Pereira Martins, Júlio Pavarini e Lourenço Sebastião, quando do encerramento da Copa Enéas Sport do suíço master. Diga-se de passagem um excelente público compareceu no Conjunto Poli-Esportivo “Manoel Gouveia Chagas”, e vibrou com a conquista do Dinos em cima do SEC, pelo placar de 2 a 0.
Agora quem vibrou mesmo e pra valer foram os homenageados.  A alegria estampada em seus rostos era patente, especialmente quando faziam a entrega dos troféus aos clubes e jogadores destaques. Um sábado que eles jamais esquecerão. No flagrante, da esquerda para direita: Manoel Mascarenhas, Enéas Filho, Haroldo, Lourenço, prefeito Cornélio e Júlio Pavarini.
Hoje a coluna faz uma pequena sinopse do que eles representaram  em nosso esporte.  Haroldo Pereira Martins jogou profissionalmente por muito tempo. Só no Garça foram mais de  10 temporadas, entre os anos de 1950 e 60. Sua posição original era atacante, um lépido ponta-direita. Como tinha facilidade no drible e chegar a linha de fundo, gostava também de jogar na ponta-esquerda. Começou a carreira na sua terra natal, a mineira  Caxambu, depois passou pela  Esportiva de São João da Boa Vista, onde teve como companheiro de clube, o zagueiro Hideraldo Luiz Beline, o capitão da seleção brasileira, que levantou a primeira Taça Mundial ganha na Copa de 1958 na Suécia. Haroldo jogou até próximo de completar 40 anos de idade.
Júlio Pavarini foi um dos melhores representantes (hoje observador) que integrou os quadros da extinta CCE - Comissão Central de Esportes. O Júlio, além de comandar os demais representantes, gostava de ir trabalhar a beira dos gramados e  dificilmente perdia uma rodada domingueira.  Nos quase trinta anos como representante sempre teve uma conduta ilibada, relatando nas súmulas com absoluta fidelidade o que de fato aconteceu nos 90 minutos.
Já o Lourenço Sebastião marcou época como massagista. No sábado ele me confidenciou que foram 40 anos de intenso trabalho. O primeiro time foi o Corintinha, que era do Tio Soriano, quando sua caixa de massagem era de madeira e com aquela famosa letra “M”, pintada na cor vermelha.  Ressalta que o time que mais gostou foi o Ipiranga, onde participou das principais conquistas da tradicional equipe vermelha e branco. No futebol suíço ele até perdeu a conta das equipes que trabalhou, porém, destaca o Kosminho, do técnico Quine.  
No outro flagrante, Haroldo na companhia do filho Haroldinho e dos netos com o troféu de campeão do Dinos. Ao levantar o troféu para o alto segurando-o com as duas mãos, Haroldo recordou do amigo Beline, que introduziu este gesto na Copa da Suécia. Uma comemoração que até hoje é repetida pelo atleta capitão ao receber a taça FIFA.