terça-feira, 25 de junho de 2013

O mais antigo representante do futebol amador garcense

O conhecido Marquinhos, representante desde 1989
Enfrentar chuva ou sol, frio ou calor, nervosismo de dirigentes e jogadores e por vezes, até pressão de torcedores mais exaltados. Isso quando não tem que atuar como assistente devido à ausência de quem estava escalado, tendo por isso, que cumprir duas funções ao mesmo tempo.
Esses fatos são absolutamente normais no futebol amador em qualquer parte do país. Mas os `homens de preto´ e o representante da partida, tem que conviver com todos esses dissabores.
E é justamente o representante que está há mais tempo atuando em nosso futebol que é o `Destaque Esportivo´ dessa semana do `Comarca de Garça´.
Estamos falando de Marcos Roberto dos Santos, 44, o Marquinhos da Prefeitura, que desde 1989 atua como representante dos jogos nas diversas competições amadoras em nosso município. São 24 anos de dedicação, com uma breve pausa em 1996. “Eu quebrei a perna jogando bola, mas acabei o ano trabalhando depois”, relembra.
Esse dedicado funcionário público municipal, que há 26 anos empresta a sua competência para o Departamento de Recursos Humanos da PMG, é uma das figuras mais conhecidas do nosso amadorismo.
Ultimamente com atuação focada no master e futebol suíço, Marquinhos tem muitas histórias sobre a sua longa trajetória numa função que teve no passado figuras de destaque, como Júlio Pavarini, Geraldo Alves dos Santos, José Roberto Ferres Lopes, Hélio Benetti, entre tantos outros de enorme contribuição para o futebol amador de nossa cidade.

Uma foto de 1992: João Carlos Camacho, Marquinhos, Aparecido de Almeida Saraiva, Aparecido `Maloca´ Ferreira, Cláudio `Tatinha´ Felício, Zu e Adelino

Ladeado pelos amigos Enéas Filho e Tico Cassolla, quando de sua escolha como melhor representante do futebol amador garcense

Com o filho Neto, o ex-árbitro Moisés Rodrigues de Santana e o árbitro da elite do futebol paulista, prof. Cássio L. Zancopé
Atuação também se estende ao futebol rural

As últimas edições do futebol rural, cujos confrontos são realizados no campo da Venda Seca, também contaram com a atuação de Marquinhos.
Não foram poucas as vezes que, saindo de sua residência pela manhã aos domingos, trabalhava na rodada dupla do Amador em Jafa e depois ia diretamente para o Rural, retornando apenas à noite.
Aliás, ele atuou no `período dourado´ da modalidade, no final dos anos 80 e início da década de 90, quando dezenas de equipes se envolviam nas disputas, tanto nos aspirantes como nos titulares.
Por isso, ele conta histórias `deliciosas´ da época, algumas difíceis de acreditar, como a do árbitro que, pressionado em determinado jogo onde o time da casa havia perdido, garantiu aos diretores da equipe rural que, chegando a Garça, “Mudaria o resultado na súmula”, só para poder deixar o campo com tranquilidade. “Obviamente que isso não aconteceu”, recorda-se, às gargalhadas.

Marquinhos e o conhecido Zé Dungue, no Campeonato Rural
“Eu atuei na estreia do Cássio no futebol amador”

Devido à sua longevidade na modalidade, Marquinhos atuou com nomes conhecidos da arbitragem ao longo dos anos. Ele fez questão de se lembrar dos irmãos Francisco, João Batista e Aparecido `Maloca´ Ferreira, Moisés Rodrigues de Santana, Ranulfo José da Silva, Carlos `Carlitão´ Bernardes da Silva, Altair `Taidão´ Paranhos, Cláudio `Tatinha´ Felício, Moacir `Ciri´ Santana, Élcio Dias dos Passos, Marcel de Castro Lima, Aparecido de Almeida Saraiva, entre outros tantos que atuaram na várzea no passado.
Também recordou que estava escalado como representante no primeiro jogo do árbitro hoje da elite do futebol paulista, Cássio Luiz Zancopé, na várzea garcense. “Também estive na estreia do Marcelo Semenssato”, acrescentou.

O primeiro jogo do Cássio no futebol amador garcense teve o  Marquinhos como representante

Marcos Roberto dos Santos e Marcelo Semenssato