Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Nos últimos dias os
bastidores esportivos de nossa cidade estiveram bastante agitados. Vários
assuntos estiveram em destaque, não somente dentro das quatro linhas, como
também fora.
Foi o casamento do técnico Nezinho
Bonfim, do antológico gol do Eduardo Davi, no suíço master, após 40 anos e outro
que nos chamou bastante atenção foi o baile da ACIG, no ultimo sábado no “Getelefe”,
que teve a presença de renomados esportistas citadinos, que foram
prestigiar a posse do novo presidente daquela entidade, o sr. Luiz Carlos de
Souza.
Pois bem, apesar de todos
serem experientes dentro do gramado, passaram por momentos inusitados dentro do
clube. Mesmo se divertindo, tiveram pela frente um jogo duro, um verdadeiro
furacão. Tudo por que, num determinado
momento do jantar festivo, o salão foi invadido pela Drag queen Aline Furacão,
que proporcionou um verdadeiro show. Aí o bicho pegou!!!
O técnico Betão Aguiar, campeoníssimo
no amador, experiente em disputar grandes decisões, nunca se sentiu tão
pressionado e nervoso, com o furacão Aline. Acostumado a orientar seus
jogadores, ficou mudo, e não sabia dar nenhuma instrução tática ou técnica para
a Aline, que, aliás, poderá ser o novo reforço do clube que está comandando.
Depois foi a vez do
centroavante Tico Cassolla, o maior goleador do amadorismo garcense, receber
uma marcação implacável. Próximo de completar 60 anos, Tico que debutou num
baile, sofreu uma dura e implacável marcação da Aline, jamais imposta por um zagueiro contrário.
Ficou completamente sem ação e se fosse num jogo de campeonato seria
substituído imediatamente pelo técnico.
Já o extrovertido Enéas
Filho encarou a Aline Furacão de igual para igual e mandou ver. Logo no primeiro
encontro se empolgou e parecia que estava comemorando um gol. Até mesmo foi para o salão de baile e puxou
aquela dança. No melhor estilo, `dois pra lá´, `dois pra cá, relembrando as
famosas tabelinhas Pelé x Coutinho. Só que num vacilo tropeçou e foi para o
chão, digamos numa falta até que normal praticada pelo furacão.
De quebra e como premiação,
a Aline Furacão, por sinal, muito educada e respeitosa, não se fez de rogada e
brindou a todos com um lindo botão de rosas para alegria das respectivas esposas
e dos presentes.
Como diria o Enio Aguiar e o
Fabinho: “Que final de carreira dramático deles, ao invés de ganhar uma medalha
de campeão, recebendo botões de rosa em plena madrugada”.