sexta-feira, 9 de maio de 2014

Recordar é Viver: "O alegre futebol do Papel Baiano"













Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Quem conhece Jefferson Alves Silva? Com certeza muitos ficarão na dúvida. Mas se falarmos no Papel Baiano, aí é fácil demais. Até porque ele é reconhecidamente um dos mais extrovertidos atleta do futebol suíço de nossa cidade. É o tipo de jogador que todo time queria ter em seu elenco. No linguajar popular é um verdadeiro “boa praça”. Se com o Dadá Maravilha em campo não havia placar em branco, com o Papel Baiano em campo o futebol é sinônimo de  voluntariedade e alegria. 
O Papel Baiano nasceu na distante cidade de  Feira de Santana, Estado da Bahia, e chegou em Garça no ano de 1.997, para conquistar a simpatia de todos os esportistas. Começou jogando na sua terra natal, onde ganhou o carinhoso apelido, nas equipes de base do Fluminense, sua posição original é lateral esquerda, mas costumeiramente era deslocado para o meio de campo (meia esquerda). Também teve a oportunidade de defender o Bahia de Feira. Mas foi no time do Astro (foto), da mesma cidade, que sua carreira começou a deslanchar, após conquistar a Taça Bahia. Tudo por que o time foi disputar um torneio internacional nos Estados Unidos, na região de Tennesse e da Flórida, onde o representante baiano teve boa participação. No retorno ao Brasil, um empresário acabou convidando para ingressar nos juniores do Garça.
Papel Baiano faz questão de ressaltar que teve uma ótima acolhida. Não demorou muito e “subiu” para o time profissional do Garça, que tinha no comando técnico  o professor Veludo. Recorda  que trabalhou com grandes profissionais, citando como exemplo, os treinadores Polaco, Catanoce e Pupo Gimenes. Assim como  atuou ao lado de grandes jogadores: os goleiros Júlio Cesar e Farlei, Daniel, Erasmo, Marcelo Santos, Moreira, Sérgio Nunes, Webster, Reginaldo e Doriva, dentre outros.
Na época disputou uma Copa do Interior como lateral esquerdo (foto). Permaneceu no “Azulão” até o ano de 2.000, indo depois para o futebol paranaense, defender o Grêmio Maringá.  Retornou para São Paulo e foi para a Matonense. Em seguida disputou a Copa São Paulo de Juniores pelo Flamengo (Guarulhos).
Segundo o Celsinho Felipe de Souza, faltou um pouco mais de sorte para o Papel Baiano deslanchar no profissional, pois futebol e dedicação ele tinha de sobra, além de ser um atleta disciplinado e muito aplicado tecnicamente.
No ano de 2.002 voltou a residir em Garça, e sem intenção de continuar no futebol profissional, passou a jogar nos times amadores: Cavalcante, o Fricarnes e o JP.
Depois foi a vez de ir para o futebol suíço, até porque convites não faltavam. E só jogou em times de pontas, conseguindo títulos pelo Juventude, Flamengo e VIMEC. Ainda no ultimo domingo, defendendo o Vimec na Copa Lions, foi novamente campeão (foto). Pelos seus cálculos já coleciona mais de 15 títulos.
O palmeirense Papel Baiano é mais um daqueles jogadores que chegou em Garça, gostou tanto da cidade e a cidade dele, que fincou raízes por aqui. É casado com a Sandra Regina , é pai da Ana Clara e um gabaritado funcionário da empresa PPA.