Nosso homenageado da semana, Carlos Eduardo Bofetti |
Se há esportista que sempre foi
visceralmente ligado ao futebol suíço, esse é Carlos Eduardo Bofetti. Tendo
vivido as duas fases distintas da modalidade, ele sempre teve atuação marcante,
quer seja como atleta na época do `terrão´ ou um destacado dirigente nos tempos
do Conj. Pol. Manoel G. Chagas.
Bofetti ficou muito conhecido na década de
80, quando defendeu a extinta Sapataria Santo Antonio, além de se tornar
campeão com a Auto Mecânica Garça (1985). A emoção esportiva, aliada ao
crescimento constante do futebol suíço, fizeram com que o então aguerrido
atleta passasse também a ocupar funções diretivas nas equipes em que esteve ligado.
Dessa maneira, teve papel essencial nas
conquistas do Sesi (1989) e Majestic (1990), times que marcaram época no
`terrão´. Em 1991, acabou fundando o Flamengo, o maior vencedor da Taça Lions na
modalidade (1992/93/94/02/03/07). O rubronegro ainda conquistou em três
oportunidades o torneio preparatório (2002/06/08), além de festejar o título
municipal nos anos de 1993/01/05/06. Encerrou as atividades ao término de 2010,
após ser eliminado pelo Independente nas quartas de finais.
No master, esteve à frente do time, campeão
municipal de 1996, atém do título da Copa Lions de 2008, antes de terminar a
sua trajetória ao término de 2011. Não satisfeito, ainda formou o Flamengo B,
time que foi campeão do extinto futebol suíço livre, no ano de 2003.
E Bofetti esteve presente em todas essas
conquistas, ao longo de duas décadas, representando e defendendo o Flamengo,
transformando a história de sua gloriosa equipe numa página muito bonita do
esporte de nossa cidade.
Ele é o penúltimo em pé, da esquerda para direita, numa foto com a Sapataria, no `terrão´, anos 80 |
Campeão com o Majestic em 1990, também no `terrão´ (ele é o 5º em pé, da esq. p/ dir.) |
Na fundação do Flamengo, em 1991, lá estava o Bofetti, o 2º agachado, da esquerda para direita |
Com o Flamengo, campeão de 2006, está ao lado do inesquecível amigo, Cláudio Alves (penúltimo em pé, esq. p/dir.) |
Ricardo Martines, o saudoso Galdino de Almeida Barros e Bofetti, no `Desquite´, conhecido local de comemorações do Flamengo |
Em momento de churrasqueiro, outra paixão |
Um
grande desafio: conseguir se afastar da modalidade
Ao longo dos anos, Bofetti foi ocupando funções
distintas. Inicialmente atleta, ao descobrir a sua verve diretiva,
aventurou-se, com grande sucesso, na arte de comandar uma equipe.
Com a extinção do Flamengo, inclusive no
master, não teve dúvidas: passou a integrar o quadro de árbitros amadores, sempre
com participações elogiadas, numa forma de continuar vivendo o futebol suíço.
Porém, recentemente, aceitou o convite e
resolveu voltar a jogar, como um esforçado defensor do novato Salec, que cumpre
ótima temporada no master.
Esse é o Bofetti, futebolista convicto,
exímio pescador e churrasqueiro, chefe de família dedicado, pai do Ederson e
Everton e avô do Carlos Eduardo Bofetti Neto, o inseparável Cadu.
Bofetti, em momento único, quando se aventurou como árbitro |
Momento família, ao lado da esposa Neia e do neto, Cadu |