sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Recordar é Viver: "O encontro dos jogadores da Eletrônica"
















Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Na última sexta-feira (05/01) a Eletrônica reuniu ex-jogadores e dirigentes que fizeram parte da história desta que foi uma das mais tradicionais equipes do futebol suíço de nossa cidade. O agradável encontro foi na chácara do professor e ex-atleta, Nicola Rosário, recheada de fortes emoções e saudosismo. Logo na entrada um mural comemorativo ao evento (foto), mostrando fotos antigas, camisas utilizadas ao longo dos anos, e vários troféus ganhos com “muita luta e suor”, segundo o presidente Carlão Moraes. 

O destaque, evidentemente, era para o troféu do ano de 1.994, quando a Eletrônica foi campeã municipal, depois de ter realizado uma brilhante e memorável campanha. Segundo o Magno “Bidu”, esta conquista marcou a carreira de todos os jogadores. Já o goleiro Gilmar “Vermelho” era só alegria, recordando das defesas que praticou e também de alguns “franguinhos” que engoliu, mas nada que pudesse tirar o brilho do título. Os irmãos Tonhá e José dos Santos destacaram que o grito de campeão veio depois de 23 anos, pois o time foi fundado em 01/04/1.971, quase batendo o recorde do Corinthians no campeonato paulista. O Galdino ao lado do Carlão fazia questão de mostrar a bola do jogo decisivo (foto), guardada até hoje com muito carinho. Os zagueiros Lobão e Dr. Jair eram só alegria, contando vantagem dos gols que salvaram e das bolas que chutaram para o mato, ou melhor, no meio do cafezal da Fazenda União. Tudo para garantir o resultado, "era uma jogada ensaiada", não cansava de falar o diretor Olegário Pinton.

Numa ocasião, lembra os torcedores fanáticos Paulo Renato e Sonsim, o Lobão pegou na veia da bola, esta subiu, voou bem alta, e caiu dentro da jaula do urso do bosque. Ninguém se atreveu a pegá-la. Resultado: mais uma importante vitória rumo ao título.  

O anfitrião e corintiano Nicola Rosário agradeceu a presença de todos, ressaltando que durante mais de 30 anos, a Eletrônica, foi muito mais que um time, uma família unida por uma bola, que marcou a vida de cada um ali presente. Durante todo este tempo a base sempre foi mantida, terminava o ano, começava outro, os jogadores eram sempre os mesmos. Em outro momento marcante, cada integrante da equipe recebeu uma medalha comemorativa ao evento. Há!! entre comes e bebes, causos e histórias, verídicas ou fantasiosas, teve uma sensacional galinhada preparada pelos mestres cozinheiros, Bidu e Zé dos Santos.

A ELETRÔNICA
Se o futebol suíço garcense vive hoje uma grande fase, em muito se deve à Eletrônica, que durante várias temporadas participou das competições e também amistosos nos campos de terra batida, que ficavam atrás do Hospital São Lucas. Segundo o Carlinhos Lima, a Eletrônica foi um dos times que mais “brigou” por um novo e melhor local (campo) para a pratica da modalidade.  

Foram reuniões e abaixo assinado, até que a então CCE-Comissão Central de Esportes optou pela construção do belíssimo Conjunto Poliesportivo “Manoel Gouveia Chagas”, onde são realizados os jogos atualmente. 

Outro fato que merece registros: a Eletrônica participou de um dos primeiros torneios realizados na cidade, que teve o Kosminho, Expressinho da Rádio, Irmãos Oliveira, Lojas Yamaki, Farmácia Moderna, além da própria Eletrônica, é claro. Hoje recordamos uma das formações da Eletrônica, de meados da década de 80, em foto “tirada” no campo do Garça Tênis Clube.  Em pé da esquerda para direita: Dagoberto, Carlos Alberto, Magno "Bidu", Carlão, Carlinhos Polícia, Adão, Rachid e o mascotinho, Rachidinho; agachados: Acácio, Zé dos Santos, Zezo, Nicola Rosário, Tonhá e Aníbal Bonfim.