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Parte do manuscrito do Eduardo Davi, que consumiu um `brochurão´ |
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Sua ficha de cadastro na organização ainda é do tempo da CCE, com registros desde 1986, mas ele atua em Garça desde 1971 |
Os fatos que ocorreram posteriormente causaram uma profunda comoção na comunidade esportiva de nossa cidade, pois o acontecimento, pela última vez, havia sido registrado ainda no início da década de 70, período em que Eduardo Davi havia anotado o seu último tento que não fora contra, em amistoso contra a então equipe do Lar dos Velhos.
Chamou a atenção da mídia local, regional, nacional e internacional, tanto é que até a ESPN americana solicitou dados sobre o tento histórico. Nas ruas de Garça, em suas andanças, Eduardo Davi foi parado a cada 10 metros para explicar a façanha e para tirar fotos. Seu celular chegou a ficar vermelho, de tantas vezes que tocou para ser parabenizado.
E no embalo do épico episódio que mudou o destino do suíço master - reza a lenda que oito times já procuraram Eduardo Davi para a temporada/14 -, que o nosso colaborador, Wanderley Marcos `Tico´ Cassolla, o procurou para que fosse o tema da prestigiada e consagrada coluna `Recordar é Viver´, que é publicada aos sábados, pelo jornal Comarca de Garça.
Tico, em sua verdadeira epopéia para conseguir as informações, entrou em contato com Eduardo, solicitando informações. Empolgado, nosso artilheiro de um gol só esqueceu-se que estamos em 2013 e, com a memória lhe traindo, retornou, involuntariamente, aos anos 70, pois, ao invés de enviar um simples e-mail, preferiu manuscrever um `brochurão´ de informações.
Sem pestanejar, mesmo com dificuldades em se locomover pela cidade, onde foi tratado como um verdadeiro ídolo pelos cidadãos, Eduardo dirigiu-se à agência do INSS, local de trabalho do Tico, para lhe entregar em mãos as informações pedidas. Os senhores e senhoras que estavam no local se levantaram para recebê-lo e conheceram a sua paciência, pois Eduardo permaneceu no local por mais três horas, tirando fotos, dando autógrafos e sendo ovacionado pelos semelhantes etários que lá estavam.
O único que não gostou foi o Tico, que teve que ficar `decifrando´ o manuscrito até às 4h30 da manhã para poder escrever a coluna. Mas, como era o Eduardo Davi, todo esforço era perdoável!!!