Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Foi só sair uma foto do
Garça na semana passada na “Comarca” e
também no blog do palmeirense Marco Morais, na matéria com o jogador Roberto
Bertuço, para as especulações começarem sobre o possível retorno do Garça aos
gramados. E por onde passamos o pessoal nos indagando sobre o assunto. Como
vivenciamos o futebol praticamente vinte e quatro horas por dia, fizemos
contatos com vários esportistas e “pescamos” algo no ar sobre a possível volta
do Garça.
Nos bastidores há uma
movimentação “light”, ainda na fase
inicial e se prosperar poderemos ver o glorioso “Azulão” pisando novamente no ano que vem no tapete
verde do “Frederico Platzeck”. Caso se confirme nossas previsões, o Garça
disputará a quarta divisão do futebol paulista. Mas repito, tudo são ainda
especulações, alguns rumores, nada de concreto. Os dois principais obstáculos:
taxa de filiação alta e a liberação do “Platzeck”. Só nos resta torcer para que tudo de certo, pois
a cidade só tem a ganhar com o futebol profissional.
Em se falando do Garça, de
outro lado também fomos questionados sobre qual seria o melhor time do futebol
profissional já montado na cidade. Outra pergunta difícil de ser respondida.
Afinal de contas cada time teve sua época, vivenciaram tempos diferentes seja na parte técnica ou
tática. Mas chegamos num denominador comum: entre os melhores times, estes dois
não podem ficar de fora.
Quem não se lembra do
poderoso esquadrão dos anos 50, sob o comando de Altamiro Gomes e companhia.
Era um time bem forte e técnico. Tanto é verdade, que recebeu a visita do
Santos e São Paulo, que aqui jogaram com suas equipes principais, e saíram
derrotados no Campo de Vila Williams.
Veja na foto os craques que
defenderam o notável Garça Esporte Clube, em pé da esquerda para direita: João
Etzel (dirigente), Máximo, Martin Carvalho, Doleite, Luizinho, Moura e Altamiro
Gomes; Agachados: Ferrari, Nelsinho, Paraguaio, Carlito e Liquinho.
Cerca de 20 anos depois, já
com a denominação de Garça Futebol Clube, seria montado outra forte equipe.
Segundo os torcedores antigos, era “uma máquina de jogar bola”, tendo a frente o Bô e outros craques mais, que
disputaram a então segunda divisão paulista. Classificou para o pentagonal final em São Paulo, era
apontado como franco favorito para conquistar o título. Como o futebol tem seus
caprichos o Garça não emplacou e o “azarão” MAC foi campeão, garantido o
acesso. Veja aí como era aquele timaço, da temporada de 1971. Em pé da esquerda
para direita: Plínio Dias, Ari Lima, Tuta, Lula, Bô e Abegar. Agachados: Davi,
Cláudio Belon, Osmar Silvestre, Itamar Belasalma e Helinho.
Agora um confronto entre
estas duas equipes, difícil seria apontar o vencedor. O torcedor que tire suas
conclusões. Com certeza seria um verdadeiro duelo de titãs.
Fonte: Jornal Comarca de Garça