sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Recordar é Viver: `Grandes Jogos - A decisão GFC x Nacional´







Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Depois de empatar com o Nacional em São Paulo, pelo placar de 1 a 1, o Garça decidiu o título da “Paulisteca A-III”, em pleno Estádio Municipal “Frederico Platzeck”. O time do “Azulão” estava bem montando, era apontado como franco favorito ao título, e jogava por um simples empate.  
A grande final aconteceu no dia 30 de Julho de 2.000.  Naquele dia a cidade  respirou futebol, num verdadeiro clima de festa. O “Platzeck” recebeu um dos maiores público de sua história. Uma torcida entusiasta jamais vista.  Só que no futebol o que vale são os 90 minutos, com o apito final do `juizão. O favoritismo não se confirmou e o Nacional conseguiu o impossível: venceu por 1 a 0 e ficou com o título. O time da capital, aos 20 minutos do primeiro tempo, através de Edilson, marcou o gol que definiu a partida. 
O Garça correu atrás do prejuízo, lutou muito, mas não conseguiu reverter o placar. “O que parecia um sonho acabou sendo um pesadelo”, assim começou o comentário do jogo nas páginas da “Comarca”, que teve a seguinte manchete: “Decepção em azul e branco no Platzeck”. A torcida, como não poderia ser diferente, saiu frustrada do campo, alguns torcedores mais exaltados, comentando que o Garça “teria vendido o jogo”.
Ficha Técnica 
Data: 30/07/2.000 - Campeonato Paulista da Série A-III - 
Local: Estádio Municipal “Frederico Platzeck”
Árbitro: Arbitragem:  Antonio  Cláudio Perin, auxiliado por Marcelino Tomáz de Brito Neto e Rogério Ideali
Marcador: Edilson, aos 20 minutos do 1º tempo
Garça: Júlio César; Luciano (Admilson), Marcelo Santos, Erasmo e Vital; Daniel, Celsinho, Santos e Mauro Cézar; Choquito (Reginaldo) e Marcus Aurélio (Cosme). Técnico: Polozi
Nacional: Magrão; Dracena, André Luiz, Dalton e Freitas; Andreu, Rogério (Celsinho) e Edílson; Paraná (Toninho), Cacaio (Martins) e Terrão. Técnico: Túlio Tangione.

Recordamos uma das formações do Garça daquela temporada. Em pé, da esquerda para direita: Júlio Rezende (preparador físico), Marcelo Santos, Beto, Luciano, Júlio Cezar e Daniel: agachados: Santos, Reginaldo, Mauro Cesar, Celsinho, Vital e Walace.
Nas outras fotos flagrantes do jogo, mostrando o campo completamente lotado.

Segundo o meio-campista Celsinho, "O Garça estava preparado para conquistar o título. Só que o `futebol tem dia´, e justamente neste dia, o Garça estava numa jornada infeliz. Quem não se lembra da cabeçada do Cosme no final do jogo. A bola ia entrando no gol e caprichosamente bate num morrinho e vai para fora. Celsinho rebate veementemente  a idéia de que o jogo “foi vendido”. Até porque o “bicho” era alto e ninguém no time queria perder. “Qual o jogador que hoje em dia não quer ser campeão e levantar o troféu”? É a consagração de uma carreira, finalizou.

Fonte: Jornal Comarca de Garça