Conseguimos apurar que nesta segunda-feira (19) o jogador profissional garcense, Marcos 'Pi' Lucas, atualmente no futebol belga da terceira divisão, esteve reunido mais uma vez com o prefeito Cornélio Marcondes tratando assuntos sobre o retorno do futebol profissional.
No encontro, Pi foi acompanhado por Márcio Rossini, hoje no MAC, que seria a escolha do garcense para gerir o futebol e que já teria feito exigências, como a totalidade do prédio do antigo CT, e também por pessoas de Marília que seriam as responsáveis pelas categorias de base. Avesso à presença de garcenses na diretoria que seria formada, ele deve retornar à Europa para apresentar as exigências da FPF para que ocorra a filiação, com o custo sendo bancado por um empresário italiano muito próximo de Pi, segundo palavras dele mesmo.
Achamos, humildemente, que o processo está 'acelerado'. Muitos detalhes ainda precisam ser discutidos e, principalmente, definidos. Acreditamos que estes deveriam ser acertados somente após a consumação da filiação, mediante o recolhimento de R$ 800 mil junto à Tesouraria da Federação, situação que oficializaria o retorno do profissionalismo.
Somos partidários da presença de garcenses na diretoria, que seria uma necessidade. Lembrando que uma modalidade que está há oito anos sem qualquer movimentação teria que retornar procurando restabelecer a sua credibilidade e não com atitudes que, a princípio, poderiam parecer antipáticas, principalmente se as mesmas surgem de pessoas que nem de Garça são. Mas é uma mera opinião e nada mais. Respeitamos a vontade do retorno do profissionalismo. Mas tudo tem que ser feito com calma, não 'queimando etapas'.
Não nos esqueçamos da adequação do estádio que correria às expensas da PMG. E fatalmente outros itens seriam solicitados à Municipalidade. Acompanhando tudo com a sua conhecida presteza e atenção, o prefeito sempre deixou muito claro que 'ninguém está prometendo o retorno do Garça' e tudo será feito, rigorosamente, dentro dos preceitos da lei, passando muita tranquilidade a quem tem acompanhado o processo. Experiente e já tendo sido presidente do Garça na década de 80, o chefe do Executivo sabe conduzir como poucos um processo tão espinhoso.
