Aproveitamos e publicamos mais algumas histórias sobre a ida da dupla de RM's mais famosa de Garça a capital, quando estiveram na sede da FPF: Tico Cassolla e Enéas Filho. O texto é do nosso querido Tico, colaborador assíduo do nosso blog, sobre o museu da Federação.
"O museu da FPF está em fase de montagem, mesmo assim encontramos algumas relíquias. Como estávamos sozinhos era fácil chegar próximo e até mesmo "tocar" em algumas duas. Duas, entrentanto, merecem destaque:
A bola da final da Copa de 1958, quando o Brasil foi campeão mundial pela primeira vez.
A história: até então a bola do jogo final ficava com a FIFA. Só que o massagista da seleção brasileira, o Mário Américo, tão logo o árbitro frances Guigue apitou o final do jogo, adentrou ao campo, e ao invés de comemorar com os jogadores, pegou a dita bola, colocou por debaixo da sua camisa, e saiu correndo pelo gramado, com um pessoal da organização, além de policiais, indo atrás dele.
Com um pique rápido foi para os vestiários, desceu as escadarias "voando" e escondeu a bola na sacola de material. Resultado: hoje ela está na sede da FPF.
A camisa do jogo final: relato que nos foi contado pelo ex-árbitro Emidio Marques Mesquita, que estava em visita ao museu: Brasil x Suécia fizeram a final da Copa de 1958. Só que a seleção da Suécia jogava com as camisas amarelas. Como o Brasil não tinha o uniforme reserva, às pressas foram compradas camisas azuis lá em Estocolmo. O massagista Mário Américo, tirou os distintivos das camisas amarelas e passou a noite anterior a final, "pregando-os" nas camisas azuis.
Nos vestários, o chefe da delegação brasileira, Paulo Machado de Carvalho "o Marechal da vitória", reuniu todos os jogadores e assim disse: "As camisas amarelas hoje foram trocadas pela azuis, que é a cor do manto sagrado da Nossa Senhora de Aparecida. Com certeza a nossa mãe e Padroeira do Brasil, nos abencoará e dará o primeiro titulo mundial".
Resultado: Brasil 5 a 2 - Campeão Mundial e ainda por cima consagrando Pelé, como o maior jogador da história do futebol mundial.
A camisa da foto foi vestida pelo jogador Didi, e no emblema colado na gola, consegue-se ver que a fabricação é "Made in Suécia"."
A bola da final da Copa do Mundo de 1958, disputada na Suécia
Árbitro brasileiro na Copa da Alemanha, em 1974, Emídio Marques de Mesquita, o garcense há tempos na Bélgica, Marcos 'Pi' Lucas e o prefeito Cornélio Marcondes
A camisa usada por Didi no primeiro título mundial da Seleção Brasileira
