quinta-feira, 29 de março de 2012

E o futebol profissional? Esfriou o assunto?

Rossini (E) com os ex-técnicos do Garça, Válter Zaparolli e Valeriano; o ex-zagueiro do Santos, Flamengo, Internacional-RS e Bangu fez exigências antipáticas sem ao menos a taxa de filiação estar recolhida junto a FPF
Fomos indagados por amigos internautas sobre o assunto 'retorno do futebol profissional', que proporcionou algumas notícias e vários boatos recentemente. O motivo das perguntas foi o fato da reunião marcada para o auditório do SAAE na última sexta-feira (23) ter sido cancelada, a pedido de Marcos Lucas, o garcense que está à frente do projeto. Na ocasião seria apresentada a nova agremiação, inclusive com estatuto e registro, bem como escolhidos alguns integrantes da diretoria e conselheiros.
Pois bem!!! Recebemos a informação que o conhecido Pi retorna à Europa neste sábado, pois, aos 35 anos, mantém vínculo profissional com uma equipe da terceira divisão da Bélgica.
Empolgado no início e acelerando demais o processo que teria que ser mais discutido, ele demonstra ainda motivação e garante a todos com quem conversou nos últimos dias que o futebol profissional será reativado pelo investimento de um empresário italiano, Alessandro Zenari, muito próximo a ele e que atua na Federação italiana de futebol.
Mesmo alertado sobre as dificuldades de manutenção de uma equipe que disputará a última divisão de São Paulo, ele se mostra irredutível. Pi estaria sofrendo, segundo uma fonte que nos confidenciou, resistência junto aos seus familiares, que estariam totalmente contra a empreitada.
Ressaltando que nos últimos dias, o garcense recebeu uma saraivada de críticas através do Facebook, pela forma como conduziu o início da conversa, chegando a citar que não gostaria de ter garcenses na diretoria, trazendo vários marilienses para audiência com o prefeito Cornélio Marcondes, que agiu da melhor forma possível durante a condução das tratativas e ter anunciado, extra-oficialmente, que Márcio Rossini, outro mariliense, seria o gerente de futebol e antes mesmos de tudo estar funcionando, teria feito exigências tais quais: todo o prédio do antigo CT, onde está instalada a SEJEL há 10 anos, sob a alegação que "não se pode misturar as coisas", comentário que não foi digerido e que causou grande antipatia pois nada está certo ainda.
Em nossa humilde opinião, erros ocorreram por parte do garcense. É visível a constatação. Por isso, deixamos algumas indagações para serem respondidas por ele:

- Por que não trouxe o empresário italiano para conhecer Garça, nossa querida cidade que ele, Alessandro Zenari, não faz nenhuma ideia onde fica, com certeza? Antes de dar o 'pontapé' inicial o correto não seria apresentar o tal investidor aos garcenses? 


- Numa clara demonstração de 'fazer média com quem lhe ajudou no início da carreira', que é uma atitude louvável, diga-se de passagem, 'passou o carro na frente dos bois' e trouxe para uma audiência alguns marilienses que seriam os responsáveis pelas categorias de base. Como você vai reativar o futebol profissional e só trazer gente de fora, numa clara afronta aos 'pratas da casa', que se sentiram desprestigiados por serem garcenses, verem chegar um 'bando' de 'forasteiros' e ainda usando próprios garcenses, para conduzir o trabalho? 


- Notadamente conhecido por sua antipatia, Márcio Rossini - alguém se lembra de algum trabalho elogiável dele no futebol fora das quatro linhas? - teria feito exigências descabidas. Como ele pode chegar a Garça, sabendo que o futebol profissional não existe há oito anos e exigir situações onde julga que tem o poder para resolver? Como a maioria dos jogos da segundona são aos domingos pela manhã, daqui há pouco ele vai 'ordenar' - isso sem nada estar certo - que as rodadas do futebol amador e suíço mudem de horário e ocorram à tarde, para que não atrapalhe os jogos do Garça. Foi muito infeliz em suas colocações e julgamos, honestamente, caso frutifique o projeto, não ser a pessoa ideal para estar envolvido com o utópico retorno do profissionalismo a Garça.


- Para finalizar: traga o italiano, pague os R$ 800 mil na FPF, gaste outro valor próximo disso para estruturar o novo clube e depois resolva itens pendentes. Como quer discutir ou exigir sem ao menos o time estar filiado?