Por Wanderley 'Tico' Cassola
Aproveitando a pausa do campeonato belga, o nosso conterraneo Marcos Lucas, o Pi, retornou ao Brasil para visitar seus familiares e amigos. Como é sabido no velho continente europeu o frio está castigando muito, sendo que em algumas regiões a temperatura chega a 20 graus negativos, com neve por todos os lados. Em alguns países os campeonatos seguem para desespero da boleirada, até porque se jogar com temperatura baixa já é duro, quem dera com neve caindo. Lá como cá, as datas são curtas, e os jogos tem que acontecer de alguma forma ou outra. Uma grande maioria é cancelada, outros suspensos com marcação do tempo restante numa outra oportunidade.
Na Bélgica a federação local deu uma pausa e o Pi mais que depressa veio para Garça, juntamente com a noiva Leslie. Em sua estadia batemos um longo papo com ele, que atualmente joga no RSC Braionois, integrante da terceira divisão belga. O Pi, que já passou dos 30 anos, começa a pensar “pendurar as chuteiras”, muito embora tenha um contrato de mais dois anos. Quem sabe talvez vai seguir os mesmos passos do outro garcense, o lateral Roberto Carlos, que joga no futebol russo.
Pi já teve uma conversa preliminar com o presidente de sua atual clube, e assim que encerrar a carreira, poderá assumir um cargo na comissão técnica do RSC Braionois, ou mesmo já ser o treinador da equipe.
Como ele atua no futebol europeu há vários anos tem contatos com bastante jogadores, o que irá facilitar na sua nova carreira. Enquanto isto “de férias” aqui no Brasil, o Pi vai matando a saudade do futebol batendo sua bola com os amigos de outrora.
Ainda na noite da ultima quinta-feira, ele reuniu vários deles para um jogo festivo na AABB – Associação Atlética Banco do Brasil. Neste domingo (12) rumará para uma cidade praiana e assim matar o desejo da noiva Leslie, ansiosa para conhecer uma praia tropical.
Falando da carreira, o Pi faz questão de ressaltar que tudo começou aqui em Garça, na década de 90, nas escolinhas de garotos do dr. Adilson e do Rocha. Depois no Clube Atlético Ipiranga disputou seu primeiro campeonato amador, onde despontou e foi contratado pelo Marília. No futebol brasileiro jogou em vários clubes: XV de Piracicaba, Araxá (MG), Americano de Campos, Náutico de Recife e Paraná Clube. No exterior defendeu o Brugge, La-Louviere, Alos e Harelbede, Michelen, Duffel da Bélgica; Istres (França); Ethikos Asteras, Kastoria, Olympiako-Volos, da Grécia.
Recordamos o Ipiranga, do ano de 1992, primeiro clube amador que o Pi defendeu. Em pé da esquerda para direita: Nelson Carvalho (dirigente), Tico, Xandão, Burato, Lenadro, Xande e Amaro (treinador); Agachados: Tino, Donizete, Tonho Alves, Pirainha, Pí e Silvinho.
No outro flagrante, durante encontro nesta semana em que presenteou o corintiano Enéas Filho, com uma camisa de seu atual clube o RSC Braionois.
Coluna Recordar é Viver
Fonte: jornal Comarca de Garça